Dom, 07 de Dezembro

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BRASIL

Lula deve usar G7 para falar sobre conflito no Oriente Médio e guerra na Ucrânia

Presidente brasileiro pode se reunir com o ucraniano Volodymyr Zelensky

Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Evaristo SA / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará como convidado, nesta segunda-feira, da cúpula do G7, na cidade de Kananaskis, no Canadá. Lula deve fazer um discurso em que ressaltará sua preocupação com a escalada de conflitos no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia.

Tema principal da reunião do G7 — grupo formado por Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá —a segurança energética também será tratada no discurso de Lula, assim como a realização da COP30, conferência mundial sobre o clima, que acontecerá, em novembro deste ano, em Belém (PA).

Lula chamará os líderes presentes no encontro para o evento, entre os quais o presidente Donald Trump.

 

Esta será a nona cúpula do G7 da qual Lula participa, desde que a assumiu a presidência do Brasil pela primeira vez, em 2003. Existe a expectativa de o mandatário brasileiro reforçar as posições de seu governo em defesa do multilateralismo e da maior participação das nações emergentes em fóruns como o Conselho de Segurança na ONU.

Além do Brasil, participarão como convidados África do Sul, Índia, Coreia do Sul, Austrália, Emirados Árabes Unidos e México. O presidente brasileiro chegou na noite de ontem a Calgary, onde está hospedado. Após a reunião, Lula voltará para Brasília.

Bilaterais
Até a tarde de segunda-feira, estavam previstos três encontros bilaterais à margem da cúpula do G7. Se não houver atraso na programação, Lula vai se reunir com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney; o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky; e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. Existe, ainda, a possibilidade de uma conversa com a presidente da União Europeia, Ursula Von der Leyen.

Não há previsão de um encontro com o presidente dos EUA. Até ontem, não houve pedido de reunião de nenhum dos dois governos, o brasileiro e o americano. Mas isso não significa que Trump e Lula não "se esbarrem" nos corredores, afirmou um interlocutor.

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