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A ciência da autoestima: como a estética na recuperação da pele após o câncer

Biomédica Maria Ribeiro fala sobre os impactos do câncer de mama na autoimagem feminina e como a estética, com respaldo científico, pode auxiliar na reconstrução da autoestima

Foto: Canva

No Outubro Rosa, a campanha mundial de conscientização sobre o câncer de mama ganha novas dimensões ao trazer à tona não apenas a importância do diagnóstico precoce, mas também o cuidado com a saúde emocional e estética das mulheres que enfrentaram a doença.

Nesta segunda-feira (20), no quadro Canal Saúde do programa Conexão Notícias, na Rádio Folha FM 96,7, o âncora Jota Batista conversou com a biomedica, doutora em Biotecnologia e pós-doutora em Genética, Maria Ribeiro, sobre como a estética pode ser uma aliada no processo de recuperação da autoestima das pacientes após o tratamento oncológico. A entrevista completa está disponível no canal do YouTube e no Facebook da Folha de Pernambuco.

Assista à entrevista completa abaixo:

Segundo a especialista, os efeitos colaterais da quimioterapia, somados ao estresse e às alterações hormonais, muitas vezes provocam profundas transformações físicas que afetam diretamente a autoimagem da mulher.

“Elas estão realmente muito angustiadas com essa perda desse ‘eu’ que elas eram antes, porque elas não se reconhecem mais”, relata Maria Ribeiro.

Maria Ribeiro, biomedica, doutora em Biotecnologia e pós-doutora em Genética

A queda de cabelo, a alteração da pele e, principalmente, a perda de volume e firmeza facial são queixas recorrentes. 

“O rosto é uma das áreas que mais afetam a percepção de identidade e beleza nas pacientes. Elas geralmente se preocupam mais com o rosto, que é nosso cartão de entrada na sociedade. A primeira coisa que você vê numa pessoa é o rosto”, destacou a biomedica.

Para ajudar na recuperação da autoestima, a estética pode oferecer recursos que contribuem com o bem-estar, desde que sempre com liberação médica e embasamento científico. A Dra. Maria também falou sobre o recurso mais usado.

“Hoje, o principal que a gente usa nessa renovação da pele é justamente o bioestimulador de colágeno, que vai trazer esse colágeno de volta, que é perdido durante o tratamento da quimioterapia”, explica.

Maria Ribeiro ressalta que o papel da estética não é apenas restaurar características físicas, mas devolver o sentimento de identidade e dignidade às mulheres.

O Outubro Rosa, portanto, vai além do alerta para o câncer de mama, ele também é um convite ao autocuidado e à valorização da autoestima como parte essencial do processo de cura

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