Sáb, 06 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
Blog da Folha

Alepe discute inclusão de populações vulneráveis em planos municipais de saúde

Estudo revela que 16 municípios pernambucanos não preveem ações específicas para esses grupos no SUS

Audiência busca ampliar a inclusão de grupos vulneráveis nos próximos planos municipais de saúdeAudiência busca ampliar a inclusão de grupos vulneráveis nos próximos planos municipais de saúde

Leia Também

• Alepe realiza mutirão com 200 atendimentos gratuitos para diagnóstico e cirurgia de catarata

• Sabatina de Virgílio Oliveira será no dia 12 na Alepe

• Alepe debate inclusão de populações vulneráveis nos novos planos municipais de saúde

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza, nesta quarta-feira (6), às 10h, uma audiência pública para debater a inclusão de populações vulnerabilizadas nos planos municipais de saúde. O encontro ocorre no auditório Sérgio Guerra, na sede do Legislativo, bairro da Boa Vista, no Recife.

Moradores de rua, indígenas, ciganos, negros, pessoas com deficiência, população LGBTQIAPN+ e comunidades tradicionais dos campos, florestas e águas são os principais grupos discutidos no evento. A proposta é incentivar os municípios a garantir ações específicas para essas populações nos planos que serão elaborados para o período de 2026 a 2029.

A audiência foi motivada por um estudo do Ministério da Saúde que identificou a ausência de políticas voltadas a essas comunidades em 16 dos 168 municípios pernambucanos analisados entre 2022 e 2025.

Levantamento 

O levantamento apontou que esses grupos enfrentam dificuldades de acesso e qualidade nos serviços de saúde, agravadas por desigualdades sociais, econômicas, culturais e territoriais.

“A gente pensou não em melhorar o plano que acaba neste ano, mas incrementar os próximos”, explicou Roberta Amorim, chefe do Serviço de Articulação Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde. “Vamos discutir como podemos qualificar a construção do próximo quadriênio”, completou.

O presidente da Comissão de Saúde da Alepe, deputado Sileno Guedes, reforçou a importância da mobilização institucional. “É fazer uma grande reflexão para todos da sociedade. O SUS não faz nada sozinho. Precisa da mobilização de todos”, afirmou.

A iniciativa é articulada pela Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional da Alepe e contará com representantes do Ministério da Saúde, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-PE), da Secretaria Estadual de Saúde, do Distrito Sanitário Especial Indígena, de conselhos de saúde e de organizações da sociedade civil.

Veja também

Newsletter