Deputado Waldemar Oliveira critica obrigatoriedade de cotas de gênero nos partidos
Parlamentar projeta que Avante terá 12 prefeitos eleitos
O deputado federal Waldemar Oliveira (Avante) declarou que é contra a obrigatoriedade de preencher 30% de candidaturas femininas entre seus candidatos em eleições proporcionais. O parlamentar defende que haja cotas femininas, mas é contra ter que retirar candidaturas masculinas em caso de desistência de mulheres.
“Se uma mulher desistir, você tem que tirar três homens, é uma coisa injusta na legislação. Eu bato muito nisso no Congresso, acho que deveria ter, sim, a cota de mulheres, e pode ser até de 50%, mas a gente também não pode ser obrigado a preencher, elas têm que querer ser candidatas. Eu tenho uma dificuldade muito grande de convencer uma mulher a ser candidata”, defendeu o deputado.
Para o deputado, a obrigatoriedade estimula a prática das fraudes e as candidaturas fictícias, o que gera a cassação de chapas de candidatos proporcionais por descumprimento à cota de gênero.
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Em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, nesta segunda-feira (29), Waldemar de Oliveira falou sobre as perspectivas de fortalecimento do seu partido em Pernambuco nas eleições municipais deste ano. O parlamentar estima que o Avante terá um saldo de, pelo menos, 12 prefeitos no estado.
“Acho que o Avante está fortalecido e o objetivo da gente é fortalecer mais ainda. São mais de 500 vereadores pré-candidatos, prefeitos são 38, vice-prefeitos são 40. Acho que, sendo bem pé no chão, (teremos) algo em torno de 12 prefeitos do Avante”, projetou o político.



