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Eleições Paulista 2024: Acompanhe aqui a sabatina com a candidata Lívia Álvaro

A candidata do PP é entrevistada ao vivo na sabatina promovida pela Rádio Folha FM 96.7

Sabatina com a candidata Lívia ÁlvaroSabatina com a candidata Lívia Álvaro

Dando continuidade à serie de sabatinas com os candidatos a prefeito de Paulista, a Rádio Folha FM 96.7 ouve nesta quinta (12) a candidata Lívia álvaro (PP).

O âncora Jota Batista e a colunista de política da Folha de Pernambuco, Betânia Santana, comandam a sabatina das 11h às 12h. Participa ainda da sabatina o cientista político Hely Ferreira.

Acompanhe ao vivo aqui:

Por que ser candidata?

"A gente não vê uma gestão pública na cidade que traga aquilo que a gente deseja como população. Eu me coloco porque a gente cansa da forma como eles vêm fazendo política da cidade. Não estou aqui porque sou comissária de Polícia Civil, bacharel em serviço social, em direito, eu estou aqui porque sou uma Paulistense e a dor do outro me incomoda. A partir de 2017 tive a experiência de gestão pública em município vizinho, ocupei diversas secretarias"

Saúde:

"A saúde na nossa cidade está abandonada, estamos no caos. O soro fisiológico, algo tão básico, os acamados não têm, para fazer curativos. Essa saúde caótica não é fruto dessa gestão, é de várias. A gente traz uma proposta de virtualizar a saúde, trazer o prontuário eletrônico, marcação de consulta, telemedicina de forma complementar, mas antes de tudo isso que a gente pretende fazer na saúde, como ampliar os postos, a gente tem que valorizar o servidor. O profissional precisa querer continuar no município. A gente precisa ter na ponta um servidor satisfeito que atenda bem à população e faça a saúde funcionar. Quero ser a prefeita da maternidade, a gente sabe que a cidade precisa não só da atenção básica, mas do atendimento especializado também. No nosso plano de governo você vai visualizar que a gente coloca uma clínica voltada para a saúde do homem, porque o cuidado tem que ser estrutural. A gente tem que buscar recursos, a gente tem uma arrecadação lá no município que não é suficiente, por isso a importância de a gente está num partido forte. A gente tem a previsão de fazer o horário estendido nas unidades de saúde, e a telemedicina não vai ser só para troca de receita, é algo concreto e prioritário na nossa gestão"

Segurança Pública:

"O primeiro ponto que a gente vai trazer é a implantação de um gabinete de gestão integrada, que vai manter um diálogo direto com o Governo do Estado e com o Governo Federal para que a gente possa estar trabalhando a segurança dentro da cidade. Não adianta eu estar falando sobre segurança sem falar de prevenção. A gente precisa falar em vários aspectos, é intersetorial a segurança pública, quando eu trago um parque de iluminação adequado na cidade, medidas preventivas articuladas com o poder público, com órgãos de controle, obras de infaestrutura. Eu quero estruturar a Guarda, implantar o plano de cargos e carreiras, quero armar a Guarda, mas para armar a Guarda a gente precisa de toda uma capacitação e sensibilização, e não são todos os que vão ser armados, são grupamentos específicos. A gente precisa atuar na parte repressiva, mas sobretudo na área preventiva, para não ficar enxugando gelo, atuar nas nossas escolas, nas comunidades. A gente precisa ter um olhar amplo para combater a violência na nossa cidade. Tudo o que é bom a gente precisa trazer e abraçar, a gente precisa trazer isso, seja com o nome Compaz ou Centro, a gente vai sim atuar até com projetos sociais que existem na nossa cidade, trabalhar com chamamento público para trazer para perto, fazer com que os jovens da nossa cidade tenham oportunidade. Hoje muitos projetos sociais da cidade precisam, inclusive, se formalizar, a gente precisa trazer para perto, ensinar a se formalizar. A gente pretende fazer um modelo de gestão colaborativa, fortalecer os conselhos municipais, potencializar as associações dentro das comunidades e, como o Ciompaz, a gente quer criar centros da própria Prefeitura. A política de drogas é ampla, mas abe o que faltam? Pessoas técnicas, que não sejam passadoras de cartão, que estejam atuando dentro da Prefeitura e possam trazer projetos do Governo Federal para que a gente possa estar combatendo e prevenindo a questão das drogas. Oportunizar na política de drogas é atuar de forma preventiva, trazer curso, programa de primeiro emprego, bolsa atleta, potencializar projetos sociais na área de esportes"

Cultura:

"Nossa cidade ferve na culyura, mas não tem valorização dos artistas locais e até dos equipamentos públicos. Hoje o Cineteatro Paulo Freire está no chão por falta de cuidado e decisão política. A gente precisa retomar eventos culturais na nossa cidade que não estejam isolados em determinadas datas e locais, mas que possam estar nos 27 bairros, os nossos artistas só estão esperando um apoio do poder público. É importante que a gente valorize o artista local, potencialize o Conselho de Cultura da nossa cidade. A gente trazer o artista para dentro da Prefeitura para que a gente capacite, empodere. De forma permanente. Me coaduno com qualquer iniciativa de preservação de patrimônio. A gente precisa cuidar, criar e trazer um potencial econômico. Uma cidade sem história não é uma cidade, a gente quer sim valorizar"

Educação:

"É uma meta e um objetivo implantar escolas de tempo integral, porque a gente precisa dizer para a mãe e pai: você vai trabalhar, mas seu filho vai estar numa escola e ter todas as necessidades atendidas e estar sendo empoderado e potencializa enquanto adolescente. A gente precisa priorizar escola de tempo integral em anos finais, nossa cidade tem tudo e será a cidade da primeira infância. Nossa cidade ficou como a sexta pior cidade na pré-escola. A gente precisa ampliar o número de creches, cuidar das que já existem. Quero firmar o compromisso de ir climatizando gradualmente nossas ecolas, observando as condições atuais, porque não adianta a gente ir climatizar e a energia da escola ainda é monofásica, a escola é de telha. Escola de tempo integral é nossa prioridade. Hoje eu penso em uma escola de tempo integral por ano, no final do mandato vamos ter quatro escolas de tempo integral, porque não estou aqui para fazer canto de sereia, a gente vai trabalhar observando o orçamento e o financeiro"

Infaestrutura:

"A extensão de Paulista é gigantesca, temos quatro regiões, mas os problemas são parecidos e ao mesmo tempo com especifidades totalmente dicotômicas. Um problema que pertence a todos: calçamento e pavimentação, mas a gente precisa falar antes de uma questão gritante dentro da cidade, Paulista e Jaboatão estão entre as 20 piores cidades em sanemaneto básico no Brasil, não adianta estar pavimentando se não tenho um trabalho de macrodrenagem, microdrenagem. A gente precisa dizer que o trabalho lá em Paulista é grande na área de infaestrutura, mas precisa ser iniciado. Lá tem um problema gritante, que é ganhar a eleição e jogar concreto na rua. O programa Agora Vai, que a gente pretende que seja o maior programa de pavimentação e calçamento da nossa cidade traz não só a pavimentação, mas o que vem antes, a macro, microdrenagem e saneamento. Quando a gente fala da engorda e do enrrocamento, que é a proteção que a gente faz para o mar não continue avançando. O Projeto Orla é grandioso, a gente precisa fazer isso de forma estrutural num diálogo também com outros municípios do litoral norte. A gente vai fazer sim a engorda, o enrrocamento da orla. A gente precisa passar a 'cuia' começar a pedir, fazer parcerias. A gente tem algo muito forte, que não é feito dentro da nossa cidade, ou se está, não está de forma correta, que os empreendimentos da nossa cidade precisam apresentar ações de mitigação, que compensem os danos que traz, tanto na mobilidade quanto na parte estrutural. Então o enrrocamento, a engorda a qualificação da orla vai ser feito de forma em parceria com os Governos Federal, Estadual, com os outros municípios. É possível, agora tem que ter decisão política, seriedade e pessoas técnicas suficientes dentro da Prefeitura. Uma orla estruturada com empreendedores valorizados, participando, com benefícios fiscais que a gente pretende implantar para o empreendedor, em Paulista vai sobrar emprego, ninguém vai precisar estar pedindo emprego em Prefeitura não"

Política Partidária:

"Os que têm experiência no poder executivo eu não tenho como dialogar, os que estiveram lá nesses últimos 20 anos, em revezamento. Júnior Matuto para mim é um filme policial com final catastrófico, é uma pessoa que eu não dialogo. Política é arte do diálogo sim, com certeza, mas eu não tenho como dialogar com uma pessoa que foi afastada por indícios de corrupção por duas vezes na nossa cidade e envergonhou a minha cidade. Minha cidade não merece estar na páginas policiais. O prefeito atual, Yves Ribeiro, que já tinha tido sua chance na cidade, essa é a terceira chance, e a chance era para ele fazer a cidade sorrir, as pessoas acreditavam que ele por estar encerrando sua carreira política era o momento de se consagrar politicamente, isso não aconteceu por fatores que só ele sabe explicar, eu vou falar de um fator que senti e vivi: a invisbilidade dele dentro do cenário. Talvez ele deixou nas mãos de pessoas que não deveria deixar, isso fez com que nossa cidade hoje tivesse essa sensação e clamor por mudança. A gente tem dentro do cenário o candidato Ramos, que tem uma história, foi deputado, vereador na cidade do Recife, e eu digo que só realizou escolhas que não deveria, porque o grupo político que hoje está com Ramos é o grupo que ficam indo para onde acham que pode ser viável, já foram secretários tanto na gestão de Yves como na de Matuto, é um grupo político que não me atraiu. Não tem como eu ser cereja do bolo não, quero ser o bolo, e para ser batido mesmo, porque bolo só cresce quando é batido. Uma mulher entrar no cenário político não é fácil, mas eu digo que a mulher precisa estar dentro do cenário político. Queiram ou não queiram, vão ter que me engolir, porque estou viva dentro desse jogo, tentaram me tirar diversas vezes. Júnior Matuto, a gente não dialogou, e ele não me procuraria, não tem como ter o histórico que ele tem e procurar uma policial, fica complicado. Mas ele procurou uma vice mulher, porque ele teve informações de que isso teria aceitação na cidade, como outros também procuraram para mostrar que estavam colocando protagonismo da mulher na sua gestão. A gente é a verdadeira protagonista da mudança na cidade. Eles percebem que a gente vem furando essa bolha, mostrando que a gente está vivo, dialogando com o povo. Não quero ser cereja de ninguém, porque estou nessa vida para ser protagonista. Para mim chega dos mesmos, chega de Júnior Matuto, chega de Yves Ribeiro que hoje está junto com Ramos. Não estou aqui para manchar a história de Ramos, nem de Yves Ribeiro, Yves fez escolhas incorretas nessa última gestão e culminou nessa pá de cal na cidade. Paulista pode fazer história de fazer a primeira mulher prefeita na cidade, sem mácula, ficha limpa, mas também acompanhada de fichas limpas, porque me diga com quem andas que eu digo quem és. Não vou nacionalizar a minha campanha, trazer ideias que digam "é de direita" ou "é de esquerda", hoje, por sobrevivência política, eu não quero nacionalizar as questões porque eu quero mostrar que a gente pode fazer diferente pela nossa cidade. O Partido Progressita me abraça, e tem um presidente, Eduardo da Fonte, que olhou nos meus olhos e garantiu o partido para a gente. Eu precisava de segurança de um partido que me abraçasse e dissesse: a candidata da majoritária é você, porque ano passado eu andava na cidade dizendo que era pré-candidata e me chamavam de doida. Eles entendiam que eu não tinha partido, não era ninguém, porque entendiam que só quem podia fazer política dentro de Paulista é Júnior Matuto, Yves Ribeiro, porque têm poder financeiro"
 

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