Em congresso, Humberto Jacques fala sobre fake news e intervenção estatal
Para Jacques, o que há de verdadeiramente novo no campo da “desordem informacional” é o modo industrial de propagação da notícia. “Não deveremos trabalhar, necessariamente, com verdade ou mentira, ofensivo ou não ofensivo, mas com o modo industrial da propagação. Toda as vezes que a gente descobrir que a propagação estiver sendo feito de maneira dolosamente industrializada, isto sim, deverá provocar uma reação, independentemente do conteúdo”.
Para o vice-procurador-geral eleitoral, robôs na arena política são seres perniciosos: “É para aí que eu acho que deve caminhar a inteligência pernambucana, que é um centro de excelência em informática: como fazer de cada cidadão um exterminador de androides?”. E concluiu: “O anonimato na internet, que o marco civil protege, não pode ser um valhacouto para uma indústria de mentiras que tente derrubar a reputação de pessoas”.



