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Gilson Machado Filho defende união do PL para fortalecer a direita em 2026

Vereador eleito concedeu entrevista à Rádio Folha FM 96,7

Gilson Machado Filho (PL) foi eleito vereador do Recife com mais de 16 mil votosGilson Machado Filho (PL) foi eleito vereador do Recife com mais de 16 mil votos - Junior Soares/Folha de Pernambuco

Mudar a direção do Partido Liberal (PL), tanto local como nacional, é, segundo vereador eleito do Recife Gilson Machado Filho (PL), o caminho para unir e fortalecer a sigla para as eleições presidenciais em 2026. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta terça-feira (12), ele também defendeu mudanças em todo o “esqueleto” do partido. 

“É um absurdo, em um Estado com 185 municípios, o PL ter seis candidaturas apenas (a prefeito). O PL hoje é um dos maiores partidos do Brasil, o foco da gente é melhorar para 2026. Se a gente (es)tivesse (presente) em pelo menos metade dos municípios de Pernambuco uma candidatura falando no nome do presidente Bolsonaro, isso já ajuda(ria) bastante para 2026”, enfatizou Gilson. 

Para o político, é preciso colocar pessoas no diretório que visem a eleição de 2026 e o engrandecimento do partido. Recém-eleito com mais de 16 mil votos, Gilson Machado Filho é ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve como ministro do Turismo o pai dele, Gilson Machado (PL), candidato derrotado à Prefeitura do Recife no pleito deste ano. 

Para ele, a direção nacional do Partido Liberal, que tem à frente hoje o ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PL), deveria mudar de mãos. 

“Ele (Valdemar) tem que tomar as ações que o presidente Bolsonaro manda. Afinal, o PL hoje só está grande por causa de Jair Messias Bolsonaro. O ideal mesmo para Bolsonaro era assumir a presidência oficial do PL, ou o filho dele Eduardo Bolsonaro, mas isso o presidente do PL disse que não vai acontecer”, ressaltou. 

Gilson pregou, ainda, a união do partido em torno da eleição de 2026, quando espera que o ex-presidente Bolsonaro esteja novamente elegível, direito que perdeu após condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele acredita que a eleição de Trump será um fator motivador para a mudança de entendimento do caso.


“Com a eleição do presidente Trump, o próprio STF deve retirar a inelegibilidade de Bolsonaro, porque acredito que ele não cometeu crimes. Uma reunião com embaixadores não é um crime, subir, no dia 7 de setembro, no trio de Silas Malafaia, também não. Acredito que por vontade própria vão retirar essa inelegibilidade. O presidente atual estava preso antes das eleições, foi retirada a inelegibilidade dele. No Brasil vamos ter a justiça trabalhando para os dois lados. Afinal, estamos numa democracia”, pontuou.

 Confira a entrevista completa abaixo:

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