Ivan Moraes disputa presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara
Coordenador-executivo do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e um dos integrantes da coordenação colegiada do MNDH, Ricardo Oliveira ressaltou que a indicação da bancada formada por Marília Arraes (PT), Rinaldo Júnior (PRB) e Jairo Brito (PT) “carrega todas as qualidades para o cargo”.
“Ivan tem militância e credencial na temática dos Direitos Humanos para além do direito à comunicação”, defendeu ele.
Para a coordenadora-executiva do Gajop (Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares), a socióloga Edna Jatobá ressalta que, na conjuntura política atual de perdas de direito, é imprescindível a escolha de um nome com representatividade e legitimidade no segmento.
“Atravessamos um período crítico. Portanto, o Poder Legislativo, que representa a sociedade, não pode abrir mão da escolha de alguém que defenda o Estado laico,”, argumenta ela.
A socióloga faz uma crítica direta a Michele Collins: “Numa época de luta contra o machismo, é muito impertinente e infeliz a Casa escolher alguém que defenda abertamente que a mulher deve ser subserviente ao homem. Ela foi a mais votada, mas quando a legislatura começa, todos e todas estão no mesmo patamar e são outros critérios que devem nortear tal escolha.”
Uma das coordenadoras do SOS Corpo, Silva Camuça é taxativa ao defender o nome do vereador do PSOL. “Não por questão partidária, mas sim pelo histórico, Ivan é o grande aliado na luta dos direitos de todas pernambucanas e de todos os pernambucanos.”
Nomes da academia, como o sociólogo José Luiz Ratton e o médico Rodrigo Cariri, um dos profissionais que participaram da concepção do Mais Médicos, também elogiam a indicação de Ivan para a presidência da Comissão de Direitos Humanos.
“Num momento de recrudescimento dos indicadores, é interessante que representantes com a visão mais ampla dos fenômenos da violência”, diz Ratton.
Para o vereador Jairo Brito (PT), a Câmara iniciará a legislatura com sintonia com a sociedade se souber compreender a simbologia das indicações que estão em questão.
“Um nome que tem respaldo do segmento. A Casa ficará bem representada. Todos os membros da bancada têm a mesma opinião em relação ao nome de Ivan.”



