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João faz discurso de despedida e sai em defesa da política: "Não podemos cair no erro de negá-la"

Reprodução/Youtube

Prefeito eleito do Recife, o deputado federal João Campos (PSB) fez um pronunciamento em tom de despedida, na sessão da Câmara Federal, desta quarta-feira (9). Presidindo a Mesa Diretora da reunião, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), fez questão de relembrar a trajetória dos ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes, respectivamente, pai e avó do parlamentar, além de elogiar a passagem do legislador pela Casa. 

Em seu discurso, João Campos disse que subia à tribuna da Casa com "um misto de emoção, gratidão e a sensação de dever cumprido". Na oportunidade, o parlamentar fez questão de fazer um balanço da sua atuação na Casa. Durante os quase dois anos de mandato, João assumiu uma cadeira na Comissão de Legislação e Justiça, coordenou a comissão externa para acompanhar os trabalhos do Ministério da Educação (MEC), presidiu a Frente da Renda Básica, criou a CPI do Oléo e foi autor do projeto que cria uma nova modalidade de ensino técnico no Brasil. Todas essas iniciativas foram relembradas pelo legislador.

Prefeito mais jovem eleito para comandar uma Capital, João Campos voltou a ressaltar a juventude como uma qualidade e seu papel no desenvolvimento da Nação. Também fez uma defesa do papel da política e os riscos de discursos populistas que negam o seu papel na vida pública.

"A política tem muito que melhorar, naturalmente, que transformar. Essas eleições deram um recado muito nítido que não há outra alternativa senão transformar pela política, que a gente seja instrumento da melhoria efetiva do País e que jamais a gente caia no erro de negar a política", afirmou.

Ele também destacou que seu mandato teve uma atuação forte voltada para a educação e que não será diferente no comando da Prefeitura do Recife. "Nós vamos colocar a educação do Recife entre as melhores do Brasil", prometeu.

Por fim, ele fez um agradecimento especial a sua família e a companheira e deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP). Também fez questão de fazer uma menção ao pai Eduardo Campos e de afirmar que "o Brasil seria outro se ele não tivesse falecido" e que ele "poderia ajudar a melhorar e governar o Brasil".

Após o discurso, os deputados federais Tadeu Alencar e Felipe Carreras fizeram discursos com elogios ao correligionário.

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