Joel da Harpa quer polícia proibindo confrontos com arma em gel
Para evitar que o problema se alastre, deputado propõe campanha educativa com a Polícia Militar
Segundo o parlamentar, embora o uso dessas armas em gel não seja considerado crime, a prática de confrontos entre grupos, especialmente em vias públicas, pode configurar uma contravenção penal, sendo muito mais do que uma simples brincadeira. Por isso, ele defende que a Polícia Militar (PM) seja acionada para dispersar essas aglomerações e evitar que a situação se agrave.
Joel destaca que, devido à semelhança com armas reais, as pistolas de gel podem facilmente ser confundidas, gerando riscos tanto para a população quanto para os próprios policiais, em especial durante o patrulhamento ou em situações de emergência.
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“Mexe com a ordem pública e pode resultar em crimes, de lesões corporais, acidentes de trânsito e até um mal-entendido. Quem vê pode pensar que é um arrastão”, diz.
Para combater a proliferação dessa prática, Joel da Harpa está propondo à Assembleia Legislativa de Pernambuco uma campanha educativa em parceria com a Polícia Militar, baseada na legislação já vigente, para conscientizar a população e evitar esses confrontos.
De acordo com o parlamentar, embora ainda não exista uma regulamentação específica sobre o uso das armas de gel, as consequências de seu uso irresponsável podem ser severas.
“Falta a legislação sobre o uso das armas mas não sobre as consequências desse uso. Então, as armas podem ser apreendidas e, tanto o adolescente, quanto os responsáveis, podem ser penalizados por isso", disse.



