José Patriota classifica como eleitoreiro e pobre o discurso de Romeu Zema
Fez questão de lembrar que Minas Gerais tem 81 municípios assistidos pela Sudene
O deputado estadual José Patriota (PSB) em entrevista concedida à Folha FM, analisou como preconceituosa a fala do governador mineiro, Romeu Zema(Novo), sobre o Nordeste, teceu comentários sobre a questão da fidelidade partidária e acredita que o governo Raquel Lyra consolidou sua base de sustentação e atravessará um segundo semestre mais tranquilo com aprovação de importantes projetos.. O Folha Política dessa terça (8/8), comandado por Jota Batista, âncora da Folha FM, teve a participação de Betania Santana, colunista de política da Folha de Pernambuco.
Ainda sobre a seu voto de protesto apresentado na Assembleia legislativa de Pernambuco, contra a fala de Romeu Zema (Novo), discriminando o Nordeste, Patriota fez questão de lembrar que o estado de Minas Gerais conta em seu território com 81 municípios contemplados pelas políticas de desenvolvimento da Sudene. E analisa que um discurso que pretende polarizar, com interesses eleitoreiros, é um discurso pobre.
“O Brasil é uma potência com toda sua diversidade. Fomos agredidos, mas não vamos reagir agredindo. Vamos reagir mostrando que o Nordeste é parte dessa solução para o Brasil,” resaltou.
O parlamentar também elogiou o governo do presidente Lula , que, como afirmou, tem mostrado um tratamento de igualdade para todos os estados, e em sua opinião, muitos adversários talvez nem esperassem essa atitude de colaboração e cooperação por parte do governo federal.
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Em Pernambuco o parlamentar fez questão de lembrar que Raquel Lyra tem condições de realizar um grande governo. Todos os empréstimos pedidos, na ordem de 3 bilhões e 400 milhões , foram aprovados na Assembleia Legislativa de Pernambuco, com o governo federal dando o aval a todo esse valor, já liberando, inclusive, recursos através dos agentes financeiros como Banco do Brasil, Caixa Econômica. E afirmou que esse é um governo que já tem sua base consolidada e, portanto, deverá aprovar projetos, mesmos os mais polêmicos , nesse segundo semestre.
Ainda analisando a questão da fidelidade partidária Patriota acredita que
“A cultura partidária ainda está longe de ser exercida de forma plena. É o que observo, inclusive, começando no meu partido," declarou.
E complementa sua análise afirmando que a vontade individual nos partidos é o que prevalece. E apesar dos estatutos que apresentam suas punições, para os que não seguem o que foi debatido e determinado em reuniões, há quem não respeite a fidelidade partidária.
Escute a entrevista completa no podcast Folha Política disponível nas principais plataformas dê áudio ou assistano YouTube da Folha de Pernambuco.
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