Miguel Coelho reafirma apoio a Simão Durando e comemora aliança com Republicanos
Ex-prefeito de Petrolina disse, ainda, que está buscando apoio de outros partidos
O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), disse, em entrevista ao colunista de política da Folha de Pernambuco Carlos Brito, que não tem dúvidas que seu substituto, Simão Durando (União Brasil), vai chegar muito forte à reeleição em 2024.
Segundo Coelho, Simão está com aprovação alta nas pesquisas que estão sendo realizadas no município pelo grupo político que eles fazem parte. “Desde que Simão assumiu, a gente mantém essa rotina de pesquisas para avaliar o trabalho. A gente fica feliz”, afirmou.
De acordo com Coelho, graças ao volume de investimentos que o atual prefeito realizou em 2022 e o que tem para fazer neste ano e no próximo, não tem dúvidas que Simão vai chegar muito forte na reeleição. “Simão vai se apresentar para Petrolina com um grande gestor, um grande líder, um grande prefeito que ele é”, acrescentou. O ex-prefeito afirmou, ainda, que Petrolina nunca cresceu tanto quanto nos últimos seis anos.
“Acredito de forma convicta que o que Simão vai fazer nos próximos dois anos vai consolidar esse grande momento de expansão de crescimento, de geração de emprego, de infraestrutura, no social, na saúde, na educação para poder não só embalar os sonhos da nossa população, mas acima de tudo acalentar o desejo de ver Petrolina cada vez mais forte”, pontuou.
Miguel Coelho disse já está trabalhando para ampliar a base de vereadores do município, trazer novos partidos, apoios de deputados estaduais e federais. “O Republicanos já anunciou que vai caminhar com Simão. O deputado federal Sílvio Costa Filho já quer marcar uma vinda aqui para poder declarar oficialmente o apoio do Republicanos, além de outros”, revelou.
As outras siglas a que o político se referiu são, segundo ele mesmo, o Podemos, o PSC e o MDB. “Temos uma boa conversa com o deputado PP, do deputado Eduardo da Fonte. Está muito cedo ainda, tem muita coisa para rolar até 2024, mas quem se planeja e começa a conversar antes, tem prioridade”, sentenciou Miguel.
Ao ser indagado se a união com o Republicanos teria a ver com a indicação de um nome do União Brasil para a Codevasf, foi incisivo. “Essa questão dos cargos federais, acho que cabe ao governo federal nomear. O que a gente percebe é que o governo atual do presidente Lula tem buscado criar uma base, o que é natural na política: você precisa fazer coalizões, união de grupos divergentes, que muito vezes pode não ter lhe acompanhado, pode não pensar da mesma forma, mas isso é democracia, afinal de contas”, explicou.
Miguel garante que o União Brasil já demonstrou que “quer chegar junto, mas também exige uma reciprocidade”. “Isso é natural do jogo onde o União Brasil puder ter espaço, mesmo que não seja no União, se a gente puder abrir uma portinha para pegar recursos federais, seja para Petrolina, seja para qualquer uma das mais de 20 cidades que a gente tem prefeito, pode ter certeza que nós vamos pedir”, garantiu.



