Não há outras palavras a dizer: Muito obrigado!
Márcio Didier
Mudança. Uma palavra que por vezes mete medo, mas que também encanta pelo desafio que ela nos coloca. Mexe com o racional, ao desarticular com o que está posto e relativamente adequado à sua vida. Mas nos leva a outro patamar de conhecimento, de testar limites, de se testar.
Assim, deixo, após três anos e quatro meses, o Grupo Folha de Pernambuco de Comunicação, um lugar que me acolheu da melhor forma que se possa imaginar, que revi e fiz grandes amigos e que cresci, cresci muito profissionalmente. Muito obrigado ao presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, e à minha chefa Patrícia Raposo, que tem levado adiante um projeto vitorioso na Folha. Pela confiança em mim depositada, meu muito obrigado aos dois.
Durante o período em que estive na Folha, editei o Blog da Folha, com a preciosa ajuda de Maurício Junior, nos primeiros dias, de Alex Ribeiro, por três anos, e de Branca Alves, que, durante todo o período em que estive no blog, esteve ao meu lado. E faço questão de dizer que, entre todos os repórteres que trabalhei, Branca se destaca, com sua inteligência, serenidade e amizade. Muito obrigado, Mau Mau, Alex e, principalmente, Branquinha.
Uma paixão que adquiri ao longo desses pouco mais de três anos foi a Rádio Folha, onde conduzia o programa Folha Política ao lado do singular e inteligente radialista Jota Batista. Modesto, se diz generalista, mas domina como poucos a arte da política. E tinha também Valeska Araújo, a produtora que descascava os abacaxis diários que eu passava para ela. A Jotinha, Valeska, também Marise Rodrigues, Moniquinha, Joffrinho, meu muito obrigado.
Do que desenvolvi, durante a passagem pela Folha, talvez o que me deu o maior prazer em executar foi a coluna eletrônica No Cafezinho. Era a minha cachaça, onde eu podia me apresentar na essência. Renata Bezerra de Melo, de Daniel Leite e Marcelo Montanini, vocês me fizeram muito feliz em cada gravação. A Renatinha, minha companheira de bancada, Daniwell e Monta, meu muito obrigado.
Isto posto, chegou a hora de partir. Como disse, na Folha cresci como humano e saio um profissional muito mais completo do que eu entrei.
Daniel Leite agora fica com a bola. Vai colocá-la para rolar no Blog da Folha, no programa Folha Política e No Cafezinho. Objetivo, para Daniel não tem tempo ruim. Vai pra cima e resolve.
Inteligente, elegante, amigo daqueles boa praça, para todas as horas, sei que não poderia deixar em melhores mãos esses veículos que tanto amei.
Então, caro amigo Daniel, detone nas análises, abuse dos furos e faça o que você sabe fazer. As eleições de 2018 estão batendo na porta e até outubro do próximo ano, você vai ter muita coisa pra escrever. Por fim, obrigado a todos os funcionários da Folha, principalmente as editoras de Política, Danielle Romani, e do Portal, Roberta Rêgo, pelas quais cumprimentos os integrantes das duas equipes, pelo excesso de gentileza que sempre tiveram comigo.
Recomeçar é o que farei a partir de hoje. Encerro, acredito, um ciclo de 26 anos de Redação, iniciado em 9 de setembro de 1991, como estagiário de Brasil/Internacional do Jornal do Commercio. Passo para o outro lado do balcão, ao assumir a comunicação do mandato do deputado estadual André Ferreira (PSC). Além do desafio gigante que se impõe nos próximos meses, também terei, creio, mais tempo para cuidar da minha família, da minha esposa Iraneide. Mas, principalmente, estar mais junto da minha filha Maria Eduarda, minha Madu Didier, como ela gosta de ser chamada. E é a ela que presto a última homenagem deste texto de despedida, escrevendo o seu nome com a primeira letra de cada parágrafo. Te amo, filha.



