Oficializada exoneração de Danilo Cabral da Sudene após dois anos e dois meses no cargo
Ele atribui saída à defesa de Pernambuco e destaca retomada do papel da autarquia no Nordeste
Foi oficializada, nesta quinta-feira (7), a exoneração de Danilo Cabral do cargo de superintendente da Sudene. A saída, publicada no Diário Oficial da União, encerra uma gestão de dois anos e dois meses à frente da autarquia federal. Segundo ele, o principal legado do período foi a reinserção da instituição no debate sobre o desenvolvimento regional.
Em entrevista, Danilo agradeceu o apoio recebido durante sua permanência no cargo. “Agradeço de forma sincera e profunda esse gesto que gerou, eu diria, de certa forma, uma inédita unidade, em tempos recentes, em Pernambuco”, afirmou, em referência à mobilização de setores políticos e sociais em defesa de sua permanência.
Leia Também
• Danilo Cabral, militante mesmo sem mandato e sem cargo
• "Se for para pagar o preço político por defender Pernambuco, eu pago", diz Danilo Cabral
• Danilo Cabral deixa comando da Sudene após pressão política de lideranças cearenses
Questionado sobre os motivos da exoneração, o ex-superintendente disse que o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, não explicitou as razões na conversa que tiveram na última terça-feira (5), além do que já havia sido divulgado pela imprensa.
“Se a minha saída foi gerada pela defesa de Pernambuco, levo esse custo político em qualquer condição. Onde tiver o interesse de Pernambuco, vou defender”, disse. “Não fui para a Sudene para defender um estado isoladamente ou um grupo empresarial, fui para cumprir um papel em nome do desenvolvimento da região Nordeste. Se isso contrariou alguém, preciso frisar que meu compromisso, minha trajetória de vida foi em defesa de Pernambuco e, na Sudene, do Nordeste”, concluiu.



