“Policiais não são servidores violentos”, afirma Alessandro Carvalho
Secretário de Defesa Social se mostrou a favor das câmeras corporais, mas fez ressalvas
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, responsável pelas polícias Militar e Civil do Estado, afirmou que os policiais não são servidores violentos e que casos isolados de desvios de conduta não podem refletir na imagem da corporação como um todo.
Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7 na manhã desta quinta-feira (19), o gestor ressaltou a posição do Estado como segundo menor, no índice que mede a letalidade policial do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
“Segundo Fórum, as polícias de Pernambuco são a segunda menos letal do País. De 27 estados, Pernambuco é o segundo menos letal quando se faz a proporção entre os homicídios ocorridos no Estado e os provocados por intervenção policial. Com esse dado concreto, eu ratifico: nosso policial não é violento”, garantiu o secretário.
Leia Também
• Joel da Harpa quer polícia proibindo confrontos com arma em gel
• Eleições Recife 2024: João Campos defende a introdução de câmeras corporais na Guarda Municipal
• Chefe do Recentro destaca ações para aumentar sensação de segurança no Centro do Recife
Carvalho destacou que todos os índices de violência apontam para uma queda no Estado, mesmo com o menor efetivo policial dos últimos 15 anos, segundo pontuou. Ele reforçou que neste mês inicia o curso de formação de mais de dois mil novos policiais, que devem passar a integrar as forças estaduais em junho de 2025, ano em que promete iniciar a formação de mais 2400 profissionais de segurança.
Bodycam
O secretário não se furtou de falar sobre a implantação de câmeras corporais no efetivo policial do Estado. Alessandro disse ser a favor do uso do equipamento, e avalia que ele tem o potencial de proteger tanto o policial como o cidadão. No entanto, o gestor faz ressalvas quanto a necessidade de regulamentar o uso das filmadoras.
“Isso tudo tem que ser disciplinado, a gente não pode buscar erro em tudo o que é feito. Precisa haver uma consciência de quem analisa os atos. Em determinado momento o policial tem que tomar uma decisão rápida. A gente tem que passar pela discussão de qual é a finalidade da câmera. Não é para perseguir o policial”, ressaltou.
Confira a entrevista completa abaixo:
Se você quer ficar por dentro de tudo que acontece na política do nosso Estado, clique aqui, cadastre-se e receba diariamente as atualizações do Blog da Folha no seu e-mail.



