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Raul Jungmann visita a Folha de Pernambuco e comenta atuação no Instituto Brasileiro de Mineração

Jungmann foi recebido pelo presidente do Grupo EQM e fundador do jornal, Eduardo de Queiroz Monteiro

Raul Jungmann visita a Folha de Pernambuco e comenta atuação no Instituto Brasileiro de MineraçãoRaul Jungmann visita a Folha de Pernambuco e comenta atuação no Instituto Brasileiro de Mineração - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O consultor, ex-ministro da Segurança Pública e da Defesa e presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, visitou a Folha de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (18). Jungmann foi recebido pelo presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro. 

Também estiveram presentes a vice-presidente do jornal, Mariana Costa; o diretor Executivo da Folha, Paulo Pugliesi; o diretor Operacional, José Américo Lopes Góis; a editora-chefe da redação, Leusa Santos; a colunista Roberta Jungmann; e o radialista Tarcísio Regueira (o Bocão). 

Na ocasião, o ex-ministro abordou temas como mineração e combate ao crime organizado. Ele define a mineração brasileira como um setor gigante para a economia, mas ainda pequeno na política institucional do país. 

O setor representa 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e 10% do PIB Industrial, segundo o presidente da Ibram. “Em 2021, o Brasil estava entre o quinto e o sexto maior player mundial em termos de mineração”, destacou Jungmann. 

Durante o encontro, Eduardo de Queiroz Monteiro reiterou a importância da visita de Raul Jungmann à presidência da Folha de Pernambuco. “Raul foi tudo nessa República. Raul foi parlamentar, deputado federal, ministro de estado, e onde passou ilustrou a vida pública. Um cara sério, correto, e íntegro”, afirmou.  

Raul Jungmann também destacou que não é possível fazer uma transição energética sem os minerais críticos e estratégicos (MCE), fator que aumenta a demanda do setor. 

Os minerais como lítio, cobalto e terras raras são importantes para diversas tecnologias como baterias de veículos elétricos, painéis solares e turbinas eólicas, que são fundamentais para a diminuição dos combustíveis fósseis.

“Você não faz essa transição sem os chamados minerais críticos e estratégicos (MCE). Bateria não existe sem lítio, por exemplo, aerogerador, placa fotovoltaica, tudo isso demanda os minerais críticos e estratégicos”, explicou Jungmann. 

Os minerais críticos e estratégicos estão no teto da geopolítica global. Na última terça-feira (17), os líderes do G7, grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, lançaram um Plano de Ação para Minerais Críticos. 

Segurança pública 
Segundo o ex-ministro, das 1.500 unidades prisionais no Brasil, 95% são controladas pelo crime organizado. 

“O sistema que nós chamamos de sistema de segurança pública é funcional ao aprofundamento, alargamento e crescimento da violência e do crime organizado”, afirmou o ex-ministro. 

Para ele, é necessário desconectar todo esse processo. 

“O discurso que a política constrói é mais armas, mais policiais, mais coletes, mais carros. Não estou dizendo que está errado, mas você precisa entender que o sistema lá dentro (nas unidades prisionais) é totalmente controlado. Hoje nós temos 23 milhões de brasileiros, 10% de brasileiros que vivem em comunidade comandada por milícias, então precisamos desconectar isso, mas é, evidentemente, dificílimo”, reiterou. 

Trajetória 
Desde março de 2022, Raul Jungmann atua como presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). 

As trajetórias profissional e política de Jungmann se entrelaçam ao longo dos anos. Foi ministro de estado nas pastas da Política Fundiária (1996 a 1999), do Desenvolvimento Agrário (1999 a 2002), da Defesa (2016 a 2018) e da Segurança Pública (2018 a 2019). Também foi deputado federal por três mandatos, de 2003 a 2006; 2007 a 2010; e 2015 a 2018. 

O ex-ministro também presidiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama); fundou e presidiu Organizações Não Governamentais (ONGs); e integrou diversos conselhos de administração de organizações.

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