Secretário critica embargo em habitacional: "O povo também merece viver em Boa Viagem"
Cury defendeu que a gestão municipal possui licença para a obra emitida pela PCR
O secretário de Habitação do Recife, Felipe Cury, reagiu ao embargo da obra dos habitacionais Vila Aeronáutica I e II, em Boa Viagem, determinado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) no último sábado (16). Segundo ele, a medida representa uma ação “arbitrária”.
O projeto, orçado em cerca de R$ 90 milhões, prevê a construção de 528 apartamentos nos conjuntos Vila Aeronáutica I e II, em um terreno de 25 mil m² na Rua 20 de Janeiro. A área, antes pertencente à Aeronáutica, foi transferida à Prefeitura como parte da quitação de uma dívida da União. A expectativa é atender 2,6 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.
Cury defendeu que a gestão municipal possui licença emitida pela Prefeitura do Recife para a erradicação de 130 árvores, com a previsão de replantio em dobro da quantidade retirada.
“A gente tem licenciamento do Recife que nos garante fazer a erradicação. E vamos replantar o dobro dessa quantidade. Quem diz ser a favor de árvore, na prática, parece estar contra as pessoas morarem aqui. O povo também merece viver em Boa Viagem”, declarou.
O secretário também destacou o papel do prefeito João Campos (PSB) na condução do projeto.
“Essa obra é de mais de R$ 90 milhões, com coragem do prefeito em transformar um terreno abandonado em um dos maiores projetos habitacionais da cidade. Aqui vão morar pessoas que já vivem em Boa Viagem, mas de forma precária. É moradia digna, é vida melhor para o nosso povo. A obra está moendo e não vai parar”, completou.



