Senadora quer PT discutindo 2026 porque candidatura de Humberto Costa não pode ser avulsa
Teresa Leitão defende que para reeleger o senador e o presidente Lula debate com a base deve começar logo
Única entre os que discursaram a defender que o Partido dos Trabalhadores acelere o debate para 2026, a senadora Teresa Leitão enfatizou a importância de definir os rumos que a legenda vai tomar e o melhor palanque para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apontou a necessidade de também reeleger o senador Humberto Costa no próximo ano e ressaltou que para isso eles precisam de uma chapa forte.
"Nós queremos Humberto não só candidato. Nós queremos Humberto eleito .Agora, ele vai ser candidato avulso? Não. Humberto vai ter que estar em uma chapa com governador, vice-governador, dois candidatos ao Senado para apoiar o presidente Lula. Então não dá para a gente ficar nesse mimimi de querer Humberto sem uma chapa vitoriosa. Humberto tem postura, tem compromisso partidário. A trajetória dele é testemunha do que estou dizendo", destacou, no discurso de posse do novo presidente do PT de Pernambuco, deputado federal Carlos Veras, na tarde deste domingo.
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A senadora cobrou que a nova direção inicie as discussões com a base da legenda, com os recém-eleitos diretórios municipais e estaduais. "É este o desafio que essa gestão tem em mãos. E eu espero que não enrole. Espero que a gente analise, não apenas dados de pesquisa, que são indicadores, mas não são tudo. E nessa chapa, qual será a nossa condição de ampliar a bancada federal e a bancada estadual", afirmou.
Protagonismo
Para Teresa Leitão, o protagonismo do PT não são apenas os números conquistados nas últimas eleições. Em Pernambuco, em 2024, foram seis prefeitos, uma dezena de vice-prefeitos e cerca de 200 vereadores. Nas estaduais, em 2022, três vagas na Assembleia Legislativa, um deputado federal. É o único estado a ter duas vagas no Senado pelo PT e elegeu o presidente da República.
"O protagonismo do PT é o PT unido, é o PT brilhando, é o PT dizendo o programa de governo, é o PT dizendo que é o partido do presidente Lula. pernambucano que saiu daqui como retirante e que hoje é a maior liderança do mundo, único capaz de peitar o presidente Trump, o único capaz de dar o tom de uma nova disputa geopolítica que se desenha no mundo", contextualizou.
Observou que a gestão que toma posse neste domingo, para os próximo quatro anos, é mais plural do que a que se despede e que foi comandada pelo deputado estadual Doriel Barros. "É uma direção de mais equilíbrio entre as forças políticas que disputaram esse PED (processo de eleições diretas). Não que alguém tenha crescido mais ou diminuído mais. Apenas de análise de como números devem ser absorvidos em uma política de gestão, que não despreze as divergências, mas saiba lidar com elas", esclareceu, lembrando que a campanha foi conturbada e atiça outros partidos.