Silvio Costa Filho alerta para prejuízos aos empregos com a taxação dos EUA sobre produtos brasileiros
Ministro também acredita que o momento seja de reflexão para o mercado de investimentos no Brasil
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Fikho, afirmou que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar produtos brasileiros em 50%, foi misturada a setores bolsonaristas mais radicais e só é contra a produção brasileira. A avaliação foi feita durante seminário Esfera Infra, promovido pela Esfera Brasil, que acontecem neste sábado, no Recife Expo Center, no Cetro da capital pernambucana.
“Digo sempre que o emprego não é do direita, da esquerda ou do centro. O emprego é do povo brasileiro. E na hora em que a gente vê uma medida como a que foi tomada, prejudicando a economia do país, nós estamos disputando milhares de empregos por conta dessa taxação”, declarou, em painel com o ministro das Cidades, Jader Filho, e o presidente da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho. A coberta foi medicada pelo jornalista William Waack.
Silvio Costa Filho afirmou ainda que o Brasil está vivendo um momento importante, com o registro de muitos investimentos na área da infraestrutura brasileira.
“O ano de 2024 foi o melhor ano de concessões na história do país. Nós temos, apesar das taxas de juros altos, contratos maiores de mais de 300 bilhões de reais. Contratos em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, petrolidade. Isso é um ativo significativo para gerar previsibilidade no desenvolvimento do Brasil”, informou.
O ministro também registou que os chineses estão querendo ampliar a presença da Ásia no mercado brasileiro. “O presidente Lula, em pouco menos de dois anos e meio, já abriu a presença a este mercado. E essa decisão nos Estados Unidos, na minha avaliação, é também um momento de reflexão”, destacou.



