BYD Dolphin GS 2026 chega com melhorias e mantém preço de estreia; veja detalhes
Atualização marca nova fase da BYD no Brasil com produção nacional em Camaçari
Dois anos após estrear no Brasil, o BYD Dolphin GS passa por sua primeira atualização relevante. O hatch elétrico, que ganhou notoriedade ao sacudir o mercado com preço agressivo e bom pacote tecnológico, chega à linha 2026 com alguns aprimoramentos pontuais. E sem reajuste: o preço segue R$ 149.990.
Com mais de 21,5 mil unidades emplacadas no país e 17 prêmios acumulados, o Dolphin se tornou um símbolo da chegada da BYD ao Brasil e ajudou a consolidar a presença da marca no mercado. Foi também o primeiro modelo a popularizar o termo “efeito Dolphin”, que pressionou concorrentes a reduzirem preços e acelerarem os planos de eletrificação.
Agora, para celebrar o início das operações na fábrica de Camaçari (BA), a marca anuncia novidades para o modelo.
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Confira as principais mudanças do BYD Dolphin GS 2026:
- Carregador por indução de 50W para smartphones;
- Banco do motorista com ajustes elétricos;
- Retrovisores com rebatimento elétrico;
- Volante com ajuste de profundidade e altura;
- Sistema de partida por botão (keyless);
- Vidros com função um-toque para subida e descida.
Na prática, são itens que melhoram a usabilidade no dia a dia e corrigem lacunas apontadas por donos e especialistas desde o lançamento.

O que muda na estratégia da BYD
Manter o preço de R$ 149.990 em um contexto de inflação no setor automotivo é um movimento estratégico que reforça a posição da marca no segmento de entrada entre os elétricos.
Por outro lado, ainda que as atualizações sejam bem-vindas, o modelo segue devendo em pontos como acabamento interno e conectividade mais avançada, áreas em que rivais vêm evoluindo.

Será que o sucesso se repete?
Com os novos itens, o Dolphin GS 2026 entrega um conjunto mais completo e continua sendo uma das opções mais competitivas entre os elétricos abaixo dos R$ 160 mil. Mas já não é mais o único nome forte do segmento.
O mercado amadureceu, e o consumidor hoje tem mais opções, inclusive híbridas, com faixas de preço semelhantes.
Ou seja, o Dolphin segue relevante, mas agora precisa se sustentar não só pelo impacto que causou em 2023, mas pelo que entrega frente aos rivais.



