Caoa teme possível rompimento com a Chery e mira nas chinesas BAIC, Changan e Jetour no Brasil
Grupo busca nova parceria para manter produção em Anápolis
O Grupo Caoa vive um momento decisivo no setor automotivo brasileiro. Vendo que a parceria com a Chery pode chegar ao fim a qualquer momento, a empresa nacional corre contra o tempo para manter ativa sua fábrica em Anápolis (GO) e evitar a paralisação da produção de veículos.
Diante do fim do acordo, a Caoa busca uma nova montadora chinesa para preencher esse espaço. No radar, estão gigantes como BAIC e Changan, além das marcas Jetour, Omooda e Jaecoo, que também vêm ganhando força no mercado nacional com SUVs mais tecnológicos, design moderno e bom custo-benefício.
O rompimento ocorre num momento em que a CAOA também encerrou alianças com Hyundai e Subaru. A saída da Chery da operação pode agravar o risco de ociosidade na fábrica goiana, considerada estratégica para a economia do Centro-Oeste.
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Entre os modelos em avaliação, o SUV Beijing X55, da BAIC, já foi flagrado em testes no Brasil e pode ser uma das apostas para o novo ciclo de produção local.
Já a Jetour, ligada ao mesmo grupo da Chery, deve estrear em breve no país com estrutura própria, o que também a coloca no páreo como possível parceira.
O grupo ainda mantém sob gestão a marca Exeed, focada no segmento premium. Mas, para seguir competitivo no volume de vendas, precisa fechar uma nova aliança nos próximos meses.
Com a disputa acirrada entre as marcas chinesas e o avanço acelerado da eletrificação e conectividade no setor, a escolha da próxima parceira pode redesenhar não só o futuro da Caoa, mas também o cenário do mercado brasileiro.



