Erros mais comuns na hora de vender um carro seminovo
Falta de preparo, descuido com detalhes e até burocracia podem travar a negociação
Vender um carro seminovo pode parecer simples: tirar fotos, anunciar e esperar os interessados. Mas, na prática, o processo exige muito mais cuidado.
Erros que parecem pequenos, como deixar o carro sujo ou mascarar defeitos, podem comprometer seriamente a negociação, afastando compradores e desvalorizando o veículo.
Segundo Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, rede especializada em intermediação de venda de veículos, a pressa e a falta de preparo estão entre as principais armadilhas.
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“O mercado de seminovos gira em torno de confiança. Quando o proprietário tenta esconder defeitos, como ruídos no motor ou problemas estruturais, o comprador percebe. A perícia cautelar não perdoa. Isso mina a credibilidade e trava a negociação”, afirma.
Transparência
Hoje, a maior parte das negociações envolve laudos cautelares e histórico de manutenção. Um carro com revisões documentadas, notas fiscais de serviços e registros de recall atendidos inspira muito mais confiança.
“Laudos atualizados e histórico completo aumentam a credibilidade e aceleram o fechamento do negócio”, reforça Ycaro.
Preço mal calculado
Outro erro frequente é definir o preço apenas com base na Tabela Fipe. Embora seja uma referência, ela não reflete totalmente a realidade do mercado.
Quilometragem, quantidade de donos, histórico de uso, cor e até personalizações influenciam diretamente no valor.
“Carros muito modificados, como rodas não originais ou som automotivo alterado, tendem a perder valor. O ideal é manter a originalidade. Além disso, problemas como históricos de enchente ou falhas elétricas recorrentes pesam muito na avaliação final”, diz o especialista.
Primeira impressão conta
Na hora do anúncio ou da visita, a aparência do carro pode ser decisiva. Pintura descuidada, interior sujo ou mau cheiro fazem o comprador perder o interesse rapidamente.
“Um carro limpo, polido e com cheiro agradável transmite a sensação de cuidado. Isso valoriza o veículo e ajuda na hora de negociar”, explica.
Outra dica prática é investir em uma higienização completa, incluindo ar-condicionado e estofados, custa pouco e pode aumentar consideravelmente as chances de venda.
Documentação em dia
A parte burocrática também pesa. Pendências como IPVA atrasado, multas não quitadas ou falta de reconhecimento de firma no cartório atrasam e até inviabilizam a negociação.
“Ter tudo pronto agiliza o processo e evita que o negócio desande. Muitos compradores desistem quando percebem que terão dor de cabeça com documentos”, alerta Ycaro.
Como evitar dores de cabeça
Para quem não tem tempo de cuidar de todos esses detalhes, recorrer a serviços de intermediação pode ser uma boa solução. No caso da Vaapty, por exemplo, a empresa utiliza perícia com Inteligência Artificial, segue o valor de mercado e promete encontrar um comprador em até 40 minutos. Além de acompanhar a parte burocrática até a entrega do veículo.
“Vender um carro não é só anunciar e esperar: é um processo que exige transparência, cuidado e planejamento. Quem aposta nesses detalhes conquista mais confiança, negocia mais rápido e ainda consegue um valor melhor pelo veículo”, destaca o especialista.



