Calor de 37°C: Policiais resgatam cães de carro; tutores visitavam o Santuário Nacional de Aparecida
Um filhote estava desfalecido, com problemas nos sinais vitais
Dois cães da raça pinscher foram resgatados de um carro que estava estacionado sob um céu ensolarado e ambiente com temperatura de 37°C no Santuário Nacional de Aparecida, interior de São Paulo. Um dos cães, um filhote, estava desfalecido no veículo e o outro estava com a temperatura corporal elevada.
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A situação aconteceu na tarde da sexta-feira (17). Não tinha água ou ventilação no veículo em que os pets foram deixados enquanto seus tutores estavam visitando o santuário.
Para tirar o animal do sofrimento, romeiros que estavam indo em direção ao local chamaram a polícia. Os policiais enviados para o resgate precisaram quebrar o vidro do veículo para salvar os cães.
"Foi necessário estourar o vidro traseiro do veículo para a retirada dos cachorros de raça pinscher. Um filhotinho, de aproximadamente três meses, já estava desfalecido devido à alta temperatura", diz a nota da Polícia Militar de São Paulo.
Após o resgate, os animais foram prontamente hidratados e encaminhados a um hospital veterinário.
O abandono de animais em condições precárias é considerado maus-tratos e seus turores foram encaminhados ao Distrito Policial do município. O caso foi registrado como prática de abuso a animais na Delegacia de Aparecida.
"É rapidinho"
Alguns tutores costumam deixar seus animais em carros enquanto passam pela rotina cotidiana. Uma ida ao mercado, à academia ou ao banco podem parecer percursos rápidos para quem está realizado, mas o pet pode sofrer consequências quando abandonado dentro do carro.
E, sim, deixar o animal sem acompanhamento em um carro, durante longo período, pode ser considerado abandono. Principalmente se o pet estiver em condições insalubres, como na história citada acima.
Cachorro sozinho dentro de um veículoO pet pode apresentar dificuldade para respirar por conta do superaquecimento interno do veículo em dias quentes. Dentro do carro, a temperatura se eleva por conta do ambiente abafado e da falta de ventilação, mesmo quando há janelas parcialmente abertas.
Com o excesso de calor, o animal começa a hiperventilar para reduzir a temperatura corporal. Contudo, a hiperventilação feita com a boca aberta faz com que o pet desidrate ainda mais rápido. O aumento excessivo da temperatura corporal do pet, conhecido como hipertermia, pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória, que pode acabar com a vida do animal.



