O impacto do ensino bilíngue no desenvolvimento do inglês
A cada dia que passa, o mundo se torna mais globalizado e, consequentemente, o aprendizado do inglês, enquanto língua universal, é do cada vez mais necessário. Apesar de sua importância, apenas 5% dos cidadãos brasileiros falam o idioma e apenas 1% possui fluência, de acordo com levantamento realizado pelo British Council, organização internacional dedicada à educação e às relações culturais.
De acordo com Vinicius Fernandes, assessor pedagógico de Eduall, programa bilíngue da SOMOS Educação, esses números revelam uma realidade preocupante, considerando a crescente necessidade ter um bom domínio do inglês, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Fernandes defende que, para mudar esse cenário, as pessoas precisam estudar, praticar e se empenhar em se tornarem fluentes nesse idioma.
Mas o que é ser fluente?
A fluência é a capacidade de falar ou escrever em um idioma de forma contínua, natural e sem interrupções. Quem é fluente consegue manter uma conversa em ritmo adequado, entender e ser entendido sem grandes dificuldades. “Essa habilidade está mais associada à prática do idioma em situações reais do que ao estudo formal. A fluência é frequentemente vista como o objetivo principal de quem deseja se comunicar em um novo idioma, especialmente em viagens, no estudo ou no trabalho”, afirma Fernandes.
Desenvolvendo a fluência
O ensino bilíngue desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da fluência, já que pessoas expostas a esse aprendizado têm mais oportunidades de praticar o idioma de forma natural, o que estimula a fluência. “Essa experiência é essencial para formar indivíduos que dominam a língua em um nível profundo. Isso porque ser bilíngue não significa apenas conhecer duas línguas, mas transitar entre elas com naturalidade”, comenta o especialista.
Com intuito de mostrar os benefícios do bilinguismo para o desenvolvimento da fluência, Fernandes reúne seis pontos positivos de aprender uma segunda língua para incentivar os estudantes a iniciarem esse aprendizado fundamental para um futuro promissor. Confira:
1. Prática contínua: O bilinguismo exige o uso constante dos dois idiomas, o que cria uma prática contínua e rica em contextos diversos. Ao alternar entre línguas, o cérebro se adapta e desenvolve a habilidade de falar com mais naturalidade. Essa prática regular ajuda a manter a fluência e a melhorar a capacidade de comunicação em ambas as línguas.
2.Exposição cultural: A vivência de diferentes culturas contribui significativamente para o aprendizado da língua inglesa, pois permite entender melhor as nuances e o uso de gírias e expressões idiomáticas. Essa exposição amplia o vocabulário e a compreensão contextual, tornando a comunicação mais autêntica e fluente. Além disso, o bilinguismo promove abertura para novas formas de pensar.
3.Confiança na comunicação: Em um ambiente bilíngue, as interações diárias ajudam a reduzir o medo de cometer erros, promovendo uma maior confiança ao falar. O uso frequente das línguas em situações reais permite ao indivíduo se acostumar com a espontaneidade da conversação. Isso facilita o aprendizado, pois a pessoa se sente mais à vontade para se expressar, mesmo em um idioma no qual ainda está aperfeiçoando suas habilidades.
4.Imersão: A imersão em dois idiomas desde cedo facilita a adaptação a diferentes sotaques e variações regionais. Com o tempo, o bilíngue passa a compreender com facilidade as peculiaridades de cada idioma, como pronúncias distintas e diferentes formas de comunicação. Esse processo de adaptação ocorre naturalmente, ampliando a capacidade de se comunicar com pessoas de diferentes países.
5.Interações frequentes: Participar de atividades bilíngues, como debates ou apresentações, é uma excelente forma de estimular a fluência, pois envolve o uso ativo das duas línguas em contextos variados. Essas interações exigem rapidez e precisão ao trocar de idioma, o que fortalece as habilidades comunicativas. Além disso, ajudam a desenvolver a capacidade de pensar de maneira ágil e flexível em ambos os idiomas.
6.Menor esforço mental:
Com a prática constante, o cidadão bilíngue passa a alternar entre os idiomas de forma automática, sem esforço consciente. Essa fluência mental é reforçada com o tempo, permitindo que o indivíduo se concentre na comunicação, sem se preocupar com a tradução constante. O resultado é ter facilidade para pensar e falar em ambas as línguas, aumentando a confiança.
Sobre a Eduall – Solução bilíngue para escolas, a Eduall oferece flexibilidade e consistência na transição da escola para o ensino bilíngue. Numa parceria SOMOS Educação e Macmillan Education, atende a mais de setenta mil alunos em todos os estados brasileiros, unindo metodologias ativas, gamificação e alinhado à BNCC. Os programas contemplam todos os segmentos da Educação Básica – incluindo Ensino Médio -, contam com uma trilha de aprendizagem personalizada de acordo com as necessidades da escola e de seus estudantes. Além de materiais didáticos, oferece assistência pedagógica com mais de 35 anos de experiência, voltada a educadores de todo o país.



