Qual o alimento que engorda mais: o arroz ou macarrão?
O arroz e o macarrão são fontes de carboidratos
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar
Pois, bem. Vez por outra sempre surgem essas comparações de alimentos nas redes sociais. A resposta para essa pergunta depende de vários fatores, incluindo a quantidade consumida, os ingredientes adicionais e o estilo de vida geral de uma pessoa.
Tanto o macarrão quanto o arroz são carboidratos, que são uma das principais fontes de energia do corpo. Quando consumidos em quantidades adequadas e dentro de uma dieta equilibrada, eles não devem causar ganho de peso significativo.
No entanto, se você consumir regularmente grandes quantidades de macarrão ou arroz e exceder sua necessidade calórica diária, poderá ganhar peso. Além disso, o modo de preparo e os acompanhamentos influencia no valor calórico da refeição. Molhos ricos em gordura, queijos e outros ingredientes adicionados podem aumentar significativamente o teor calórico da refeição.
Comparações:
O número de calorias em 100 gramas de arroz pode variar dependendo do tipo de arroz. A seguir estão algumas estimativas aproximadas de calorias em 100 gramas de diferentes tipos de arroz cozido:
- Arroz branco comum: cerca de 130-150 calorias
- Arroz integral: cerca de 110-120 calorias
- Arroz basmati: cerca de 120-140 calorias
- Arroz selvagem: cerca de 100-120 calorias
O número de calorias em 100 gramas de macarrão também pode varia. Aqui estão algumas estimativas aproximadas de calorias em 100 gramas de diferentes tipos de macarrão cozido:
- Macarrão de trigo branco: cerca de 150-175 calorias
- Macarrão integral: cerca de 125-150 calorias
- Macarrão de espelta: cerca de 160-180 calorias
- Macarrão de quinoa: cerca de 150-180 calorias
Esses valores são aproximados e podem variar com base em diferentes marcas e métodos de preparo. É sempre uma boa ideia verificar as informações nutricionais específicas do produto que você está consumindo, pois as calorias exatas podem variar.
Em última análise, o ganho de peso está associado ao consumo excessivo de calorias, independentemente de ser macarrão, arroz ou qualquer outro alimento. É importante equilibrar a quantidade de alimentos consumidos com a quantidade de energia que você gasta diariamente e adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos.
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Em Pauta
Dentista explica os cuidados para evitar a gengivite
Larissa Paz é dentista - Foto: Divulgação
O simples ato de escovação pode evitar inúmeras doenças bucais como a gengivite, doença que causa inflamação da gengiva. Quando identificada no estágio inicial, a inflamação não causa danos à saúde bucal, mas caso contrário ela pode evoluir para uma periodontite e resultar na perda dos dentes e também na perda óssea.
Segundo a dentista e especialista em facetas de resina, Larissa Paz, a gengivite é causada pela placa bacteriana, também chamada de biofilme, uma fina película que adere à superfície dos dentes e deposita-se no sulco gengival - aquele espaço em que o dente encontra a gengiva -, quando a higiene da boca não é realizada de forma adequada. É aconselhado o uso de uma escova com cerdas macias e fio dental diariamente para evitar que restos de comida fiquem em contato com a gengiva.
“Devemos escovar os dentes, pelo menos, três vezes ao dia após as refeições e usar enxaguante bucal. A higiene deve ser feita 30min após as refeições. Além disso, a cada seis meses deve-se marcar uma consulta com o dentista para uma limpeza geral, mesmo que se tenha uma boa higiene bucal”, explica, acrescentando que o diagnóstico da gengivite, assim como o da periodontite, é clínico, considerando os sinais e sintomas da doença, as condições gerais de saúde do paciente e seu histórico familiar. Quanto mais precocemente for feito, melhores serão os resultados do tratamento.
Quando detectada a gengivite, os sintomas aparecer com a vermelhidão, inchaço, alta sensibilidade, sangramento ao escovar os dentes e ao usar o fio dental, mau hálito constante, gosto ruim na boca e retração da gengiva, fazendo com que os dentes pareçam maiores do que realmente são.
Além da má higiene bucal, outras causas possíveis da gengivite são a má oclusão, tártaro, cáries, ausência de restaurações, baixa produção de saliva, cigarro, certos medicamentos e a exposição a metais pesados, por exemplo, o chumbo e o bismuto. Alterações hormonais que ocorrem na puberdade, durante a menstruação, na gravidez e na menopausa provavelmente explicam os episódios de gengivite que se instalam nessas fases da vida e, por isso, exigem acompanhamento odontológico e cuidados de higiene bucal especiais e redobrados.
A gengivite pode, ainda, ser uma manifestação associada a enfermidades, como herpes labial, diabetes, epilepsia, aids, leucemia, hipovitaminose, ou ser provocada por reação alérgica.
“Quando se fala em tratamento, os episódios iniciais podem regredir desde que a escovação siga uma técnica bem orientada e o uso do fio dental seja constante. Nos outros casos, o tratamento visa ao controle da infecção e à remoção do tártaro, ou seja, da placa bacteriana endurecida que separa a gengiva dos dentes”, conclui.