Ter, 23 de Dezembro

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Centro de convivência gratuito voltado para o apoio em saúde mental é inaugurado no Recife

O local, que oferece atividades artísticas como terapia, conta com profissionais de educação física, psicólogos, pedagogos e oficineiros


A Prefeitura do Recife inaugurou o primeiro centro de convivência gratuito voltado para o apoio em saúde mental. Pioneiro em Pernambuco, o Centro de Convivência Recomeço Fátima Caio, na Caxangá, contou com um investimento de R$ 250 mil e promoverá reabilitação psicossocial para recifenses, a partir dos 18 anos de idade, que estejam em sofrimento psíquico, por meio de oficinas artísticas e sem internação. O objetivo é possibilitar o retorno ao cotidiano e diminuir o estigma associado à dependência química e transtornos psíquicos. O espaço terá capacidade para atender 60 pessoas por dia, tanto por demanda espontânea quanto encaminhadas por algum Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município. 

“Sabemos da importância de construir um espaço que ofereça um atendimento acolhedor, de qualidade e que também sirva como um tipo de reabilitação para quebrar estigmas sociais, oferecendo atividades que mexem com a ludicidade, com a arte, a culinária e diversas outras áreas. Muitos pensavam que isso não seria possível em um equipamento público do SUS, mas é possível e agora ele faz parte da Rede de Saúde do Recife”, ressaltou João Campos.

O Centro de Convivência funcionará de segunda a sexta, das 7h às 19h, e contará com a atuação de 30 trabalhadores, como profissionais de educação física, psicólogos, pedagogos, oficineiros e profissionais de apoio. As atividades artísticas são um importante instrumento de terapia, por permitir às pessoas a expressão de seus sentimentos e pensamentos, além de momentos de lazer e relaxamento.

“Somadas ao acompanhamento multiprofissional, as oficinas de música, culinária, artes plásticas, teatro e jardinagem, entre outros, são capazes de promover o fortalecimento de vínculos sociais, retorno pleno à sociedade e diminuição da dependência de medicamentos. A ideia é que, com esse suporte e cuidado humanizado, tenhamos uma redução nas crises dos pacientes, levando às emergências e internamentos, uma vez que o convívio social é fundamental para a autoestima e protagonismo das pessoas”, explica a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Fotos: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife

 

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