O desenvolvimento da inteligência emocional como aliada da educação
O físico e pós-doutor em neurociência e educação, Guilherme Bronckington faz palestra, hoje, na Faculdade Pernambucana de Saúde
Está cada vez mais claro para educadores e especialistas que a Inteligência Emocional (IE) influencia as relações entre gestores, professores e alunos, e que desenvolver as competências ligadas à Inteligência Emocional nas escolas é tão essencial quanto ensinar as disciplinas de português e matemática. Isto porque saber identificar e lidar com as próprias emoções e de outros indivíduos são habilidades que desempenham um papel decisivo ao longo da vida dos estudantes, tanto nos aspectos pessoais como profissionais.
Neste contexto, a sinergia entre gestores, educadores e docentes no ambiente escolar é fundamental. O desenvolvimento socioemocional dos profissionais fortalece as relações interpessoais e é necessário para que estejam aptos e confortáveis para promover a aprendizagem de habilidades socioemocionais entre os seus alunos. Na escola contemporânea, gestores e professores vivenciam situações desafiadoras, nas quais o enfrentamento exige mais do que competências técnicas.
O baixo engajamento dos estudantes, os conflitos e as reações intempestivas que impactam a qualidade do clima escolar, a fragilidade dos vínculos de afeto, confiança e pertencimento na escola, são exemplos disso. Para falar sobre a quebra de paradigmas nos padrões de ensino estabelecidos na Educação Básica por décadas, o físico e pós-doutor em neurociência e educação, o professor Guilherme Bronckington (https://www.instagram.com/guilhermebrockington/) dará uma palestra fechada para professores e educadores a convite da direção da Escola Vila Aprendiz, localizada em Boa Viagem, nesta terça-feira (3), às 19h. O bate-papo será no Centro de Eventos da Faculdade Pernambucana de Saúde, que fica na Av. Mascarenhas de Moraes, 4861, Imbiribeira.
O ex-reitor da UFPE e ex-secretário de Educação de Pernambuco, Mozart Neves Ramos, também participa da palestra com Bockington. De acordo com a educadora Paula Carneiro Leão, o aspecto socioemocional não pode ser desvinculado da aprendizagem.
“Logo, é necessário que a escola inteira entenda que o cuidar é a principal função de cada um dos indivíduos que compõem este organismo. Acreditamos que não há como a educação socioemocional ser uma disciplina curricular e da especialidade de um professor. Ao contrário, está inserida no sistema orgânico do relacionamento cotidiano, com todos nós sendo protagonistas neste processo em que não cabem os papéis coadjuvantes”, ressalta.



