Alba Flores, a Nairobi de 'La Casa de Papel', não se acha ícone feminista
A atriz conta como viu a repercussão da famosa frase "Empieza el matriarcado", dita no 3º episódio da 2ª temporada
A atriz Alba Flores, que ficou famosa por viver a Nairobi da série "La Casa de Papel", contou, em entrevista ao site UOL, que foi uma grande surpresa a repercussão que teve a frase dita por sua personagem no 3º epidósio da 2ª temporada. "Empieza el matriarcado", em português "Começa o matriarcado", virou febre entre feministas de todo o mundo e quase um símbolo do poder feminino. Principalmente porque as palavras representavam o anúncio do início de Nairobi na liderança do assalto à Casa da Moeda espanhola, eixo central da trama.
"Eu sou uma feminista, mas não poderia nem sonhar com o que aconteceria depois daquela frase. Para mim, foi um presente, pois me dei conta que aquilo fazia sentido para muitas mulheres no mundo", explica Flores, que, aliás, prefere ponderar nesta questão da representatividade. "O movimento, o feminismo, não precisa de um ícone [...] Somos todas irmãs, ninguém é um ícone", sentenciou.

A liderança de Nairobi ocorreu de forma quase natural; agora, espera-se muito da personagem - Crédito: Divulgação
A liderança assumida por Nairobi no assalto, depois de tomar o comando de Berlim (Pedro Alonso), que descumpria regras estabelecidas pelo grupo, pode se perpetuar nesta 3ª temporada, que tem estreia marcada para o dia 19 de julho. Agora, sabe-se que ela vai, sim, reencontrar os companheiros de crime. Mas não há garantia de protagonismo, uma vez que o enredo ganha novos e interessantes personagens.
Uma das dúvidas envolvendo Nairobi diz respeito ao seu filho, uma dos motivos pelos quais ela topou entrar no grupo. Os fãs começam a cogitar a possibilidade do garoto entrar na trama.
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