Após plástica desastrosa, modelo Linda Evangelista volta a trabalhar: "não são meu queixo e pescoço"
Atriz e modelo revelou que está tentando "se amar novamente" após procedimento estético que deu errrado
Linda Evangelista, de 57 anos, está na capa da British Vogue, na edição de setembro, mas com um visual que não é o seu verdadeiro. A atriz e modelo precisou prender parte de seu rosto com fitas e manter seu pescoço escondido durante todo o ensaio. Há seis anos, ela passou por um procedimento estético que deixou seu rosto "deformado", segundo ela. No mês passado, Linda encerrou o processo que movia contra a empresa responsável pelo procedimento após entrar em acordo com a mesma. No processo, ela pedia uma indenização de US$ 50 milhões, mas o valor recebido não foi revelado.
"Esse não é meu queixo e pescoço da vida real - e não posso andar com fita adesiva e elásticos em todos os lugares. Quer saber, estou tentando me amar como sou, mas pelas fotos Sempre acho que estamos aqui para criar fantasias. Estamos criando sonhos. Acho que é permitido (mudar o visual para as fotos). Além disso, todas as minhas inseguranças são resolvidas nessas fotos, então eu tenho que fazer o que amo fazer", disse a modelo à publicação.
Em sua página no Instagram, Linda chegou a publicar uma foto do processo de maquiagem, em que aparece com várias fitas no rosto. Ela comemorou a oportunidade de voltar a trabalhar.
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Ela sofreu um efeito colateral raro da criolipólise (CoolSculpting). Ícone das passarelas nos anos 1990, ela contou em suas redes sociais que, em vez de suas células de gordura diminuírem, o procedimento fez com que elas aumentassem, deixando maior a região submetida ao tratamento.
Esse efeito colateral é conhecido como hiperplasia adiposa paradoxal ou HAP e, segundo os fabricantes de um dos aparelhos que realiza a criolipólise, tem uma taxa de incidência de 0,025%. Ou seja, ocorre um caso a cada 4 mil sessões. No entanto, um estudo feito por pesquisadores canadenses, sob a chancela da Sociedade de Cirurgia Plástica do país, que analisou mais de 8 mil sessões de criolipólise, mostrou que a hiperplasia adiposa paradoxal tem uma incidência um pouco maior do que os fabricantes estimam: entre 0,05% e 0,39%. Eles observaram que a maior parte dos casos (55%) ocorreu em homens e que 77,8% das pessoas afetadas tinham descendência europeia. As taxas de indecência caíram 75% quando os aparelhos de criolipólise foram trocados por modelos mais novos.
A criolipólise é um procedimento estético que consiste no resfriamento controlado das células de gordura localizada. Cada sessão pode durar de 30 minutos a 1 hora, dependendo do tamanho da região que será submetida ao tratamento. O congelamento causa a apoptose das células adiposas, ou seja, uma morte programada. O próprio corpo se encarrega de se desfazer das células mortas e os resultados aparecem cerca de 3 meses após a sessão. Em média, são eliminadas 25% das células de gordura da área tratada.

