Ter, 16 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
CINEMA

Katia Mesel é destaque na Mostra Cinelimite, que ocorre na Cinemateca Brasileira, em São Paulo

Diretora pernambucana terá quatro filmes exibidos no evento e participará de debate

Katia MeselKatia Mesel - Foto: Gustavo Gloria/Arquivo Folha

Katia Mesel participa da Mostra Cinelimite, que ocorre na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, desta sexta-feira (19) até o dia 28 de maio. A cineasta pernambucana terá quatro curtas-metragens exibidos em uma sessão neste sábado (20), às 17h, seguida de debate. 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 


“Banguê”, filme de Mesel considerado raríssimo, será visto pela primeira vez pelo público. O documentário de 1978 é sobre os prisioneiros da Penitenciária Agrícola de Itamaracá. Da diretora, também serão exibidos na mostra os curtas “Sulanca” (1986), “São João em Santa Cruz” (1987) e “Oh de Casa!” (1986).

Após os filmes serem exibidos, Katia Mesel estará em um debate com os arquivistas Glênis Cardoso e William Plotnick. A participação da cineasta na mostra compõe o programa Mestras do Cinema Documental Brasileiro, pensado em parceria com a revista digital feminista Verberenas, para obras de quatro documentarias. Além da pernambucana, também estão na programação Helena Solberg, Eunice Gutman e Elisa Cabral.
 

A Cinemateca Brasileira recebe a mostra em correalização com a Cinelimite, organização sem fins lucrativos criada em 2020 com o objetivo de promover o cinema de repertório brasileiro a nível global e oferecer serviços de digitalização para filmes e cineastas brasileiros historicamente negligenciados. 

Em 2022, a Cinelimite lançou a Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros (IDFB). O projeto fornece acesso a serviços de digitalização de filmes feitos por membros das comunidades LGBTQIA+ e mulheres, filmes caseiros e não-comerciais. Essas obras serão exibidas, pela primeira vez em sala de cinema, na mostra.

Mais de 40 filmes brasileiros recém-digitalizados serão apresentados ao público no telão da Cinemateca Brasileira. A mostra conta com sete programas, abarcando uma ampla variedade de tópicos e temas, como documentários sobre a classe operária, obras raras do cinema queer brasileiro, animações e filmes caseiros.

Veja também

Newsletter