Minc abre inscrições para prêmio em cultura popular
Inscrições seguem até 28 de julho. Cada iniciativa premiada vai receber R$ 10 mil.
O Ministério da Cultura (MinC) lançou, nesta segunda-feira (5), o edital do Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros. O objetivo da pasta é reconhecer e incentivar expressões artísticas como Cordel, Quadrilha, Maracatu e Bumba-Meu-Boi. Serão premiadas 500 iniciativas, com R$ 10 mil cada. Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo MinC desde 2012. Inscrições já estão abertas e seguem até 28 de julho.
Só não estão incluídas no edital as Culturas Indígenas, Culturas Ciganas, Hip Hop e Capoeira, por já serem objeto de Editais específicos lançados pelo MinC. Das 500 premiações, 200 serão destinadas a pessoas físicas e outras 200 para coletivos culturais sem constituição jurídica. As demais serão divididas em: 80 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos e com natureza ou finalidade cultural e 20 para herdeiros de mestres já falecidos (In Memorian). Esta última é uma homenagem à dedicação do trabalho voltado aos saberes e fazeres populares e às expressões culturais, com reconhecimento da comunidade onde viveram e atuaram.
No ato da inscrição, que pode ser online ou por via postal, cada candidato deve apresentar apenas uma iniciativa. Para a inscrição online, a documentação prevista no edital deve ser preenchida, assinada e anexada ao Sistema de Acompanhamento às Leis de Incentivo à Cultura – SalicWeb, disponível na página eletrônica http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb.
Já as inscrições por via postal precisam ser enviadas com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples ou entrega rápida, para o endereço Setor Hoteleiro Sul - Quadra 02, Bloco “B”, Ed. TELEX – Térreo. Caixa Postal: 8591, Brasília/DF - CEP 70.312-970. Todas as informações estão detalhadas no edital.
Alguns dos critérios de avaliação do Prêmio Culturas Populares são: contribuição sociocultural que o projeto proporcionou às comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de suas práticas culturais; impacto social e contribuição da atuação para a preservação da memória e para a manutenção das atividades dos grupos, entre outros. Os projetos serão avaliados por uma comissão formada por 20 membros, dentre servidores públicos e representantes da sociedade civil.

