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Morre a cantora Edyr de Castro, uma das Frenéticas

Artista, que tinha 72 anos e estava internada na Barra da Tijuca, por causa de uma pneumonia, sofria do mal de Alzheimer há oito anos

Cantora Edyr de Castro fez parte do grupo As FrenéticasCantora Edyr de Castro fez parte do grupo As Frenéticas - Foto: Reprodução/YouTube

A atriz e cantora Edyr de Castro, de 72 anos, que integrou o grupo As Frenéticas, morreu nesta terça-feira (15), de falência múltipla dos órgãos. A artista, que estava internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por causa de uma pneumonia, sofria do mal de Alzheimer há oito anos.

Nas redes sociais, a filha Joy publicou uma mensagem informando que a mãe tinha feito a passagem nesta terça e que o velório foi marcado para esta quarta-feira (16), às 10h, na capela 2 do Memorial do Carmo, no Caju, região portuária da cidade. O corpo de Edyr será cremado às 13h.

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No fim da mensagem, a filha assinou: “Com Amor, Joy”. Além da filha, que teve com o cantor Zé Rodrix, Edyr deixou uma neta.

Frenéticas
Edyr fez parte do sexteto As Frenéticas, formado ainda por Leiloca, Lidoka, Sandra Pêra, Regina Chaves e Dhu Moraes, que fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80, época em que as discotecas estavam no auge. Entre os maiores sucessos do grupo destacam-se Dancin’ Days, Caia na Gandaia e Perigosa.

De 1985 a 2009, Edyr fez também participações em novelas de TV, entre as quais, Tenda dos Milagres, Roque Santeiro, Cabocla e Sete Pecados e em séries como Anos Rebeldes e Chiquinha Gonzaga.

Desde 2011, Edyr morava no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá. O presidente da instituição, o ator Stephan Nercessian, trabalhou com Edyr, quando dirigiu o programa de TV do ator Chico Anísio. “Ela era uma das Mucamas de Painho [personagem de pai de santo representado por Chico]”, lembrou Nercessian em entrevista à Agência Brasil.

Ele destacou o bom humor de Edyr no Retiro dos Artistas: "Encarava tudo muita alegria. Era sempre uma presença muito positiva, sem queixumes”.

O ator informou que Edyr fazia no Retiro algumas terapias em complemento ao tratamento de Alzheimer. Só precisou ser levada para o hospital para tratar da pneumonia. “Ela deixa muita saudade. Os funcionários e o pessoal da administração tinham ela como uma presença muito positiva”, completou.

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