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Nando Reis: uma vida marcada pela música

Nando Reis volta ao Recife hoje, para show no Baile Perfumado com o novo disco, “Jardim Pomar”

Nando diz que carreira solo lhe deu mais liberdade de criação - Foto: Arthur de Souza

Menos de um ano após sua última passagem pelo Recife, o cantor e compositor paulista Nando Reis volta à cidade para show nesta sexta (07), a partir das 22h, no Baile Perfumado (rua Carlos Gomes, 390, Prado). O músico leva ao palco o repertório de seu mais recente álbum, “Jardim Pomar”, de 2016.

Com gravações em Seattle (EUA) e São Paulo, o disco conta com participações especiais de Arnaldo Antunes, Branco Mello, Paulo Miklos e Pitty, além dos internacionais Mike McCready (Pearl Jam) e Peter Buck (R.E.M.). “Adoro trabalhar em grupo. Essas pessoas já me acompanham há um tempo. O Peter já tocou em outro disco meu. Acaba criando uma aura familiar ao trabalho”, diz Nando, em entrevista à Folha de Pernambuco.

Além das novas canções, o artista revisita sucessos como “All Star”, “Relicário” e “Os Cegos do Castelo”, além de interpretar ao vivo pela primeira vez músicas gravadas com outros artistas, como “Sutilmente” e “Dois Rios”, do Skank.

Nando fez fama como baixista e vocalista dos Titãs, nos anos 1980. Desde 2002, quando se desligou da banda, vem se dedicando à carreira solo, que agora ganha um novo capítulo com o lançamento independente de “Jardim Pomar”. “Tenho a melhor relação possível com as gravadoras e nunca senti nenhum tipo de interferência criativa, mas lançar um trabalho independente me deu a liberdade de ter o controle sobre tudo, inclusive a parte gráfica, que acho que ficou bem legal”, conta.

“Jardim Pomar” já está disponível para streaming e também nos formatos CD, vinil e K7: “É curioso, a fita cassette, antigamente, nada mais é do que hoje você pegar o seu celular e fazer uma playlist, sair ouvindo pela rua. A forma de consumir música mudou, mas o desejo de ouvir música permanece o mesmo, isso que move tudo”, pontua.

Nando destaca que, embora haja músicas pré-estabelecidas, o público e a atmosfera do show influenciam mudanças no setlist. “Cada show é único e eu gosto que as pessoas sintam isso. É especial. Eu adoro tocar no Recife porque o público é sempre ótimo”, afirma. Ele adianta que o show deve ser gravado e lançado nas plataformas digitais. Os ingressos custam R$ 100. Informações: (81) 3033-4747.

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