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Personagens de “Dona Flor e seus dois maridos” no cotidiano

Cinquenta anos após publicação, reencontramos personagens do romance de Jorge Amado

 O encontro rendeu uma troca de experiências sobre o Poder Legislativo O encontro rendeu uma troca de experiências sobre o Poder Legislativo - Foto: Divulgação

Essa personagem aparentemente literária é real: mulher nordestina, negra, mãe, bissexual, capoeirista, tatuada, feminista, uma filha de Iansã com Ogum sob o signo de escorpião e centro de um romance a três, com um homem e uma mulher. É com ela que a Folha de Pernambuco revive “Dona Flor e seus dois maridos”, um dos livros mais importantes saídos das mãos do baiano Jorge Amado, há 50 anos.

O romance está mergulhado na Bahia, no Candomblé, nos costumes de seu tempo, na boemia, e enaltece uma protagonista única na literatura que, como bem diz o antropólogo Roberto DaMatta, profundo conhecedor da obra, “alcança uma inadmissível, porque impensável, felicidade com dois maridos!”.

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