Poesia
Poeta Wilson Araújo brinca com palavras em rimas de "Bailebrás"
Semanalmente o poeta maranhense de coração pernambucano, publica poesias no Portal Folha de Pernambuco
BAILEBRÁS
os gozos do corpo
a alma das glosas
freud
sem medo
nem fraude
fantasias
sem fantasmas
nem fetiches
psicanálise
migra do divã
para a vida
da clínica
analítica
para o salão
catártico
dos seminários
de lacan
para os salões
de can-can
alma migra
da sala sombria
da análise
para o espírito
de corpo
de baile
onde todo o nexo
da psicanálise
se mexe
numa rumba azul
lacan
can-can
cubunacan
no ponto
de encontro
do onto
com o outro
o ponto
o onto
o outro
calipso
no lapso
lacaniano
lecuona
na lacuna
lacaniana
vida larga
a neurose
no divã
e alarga a catarse
no grande baile
do êxtase
vitais metais em brasa
do baile tropical
e terapêutico
do paulo brás

