Recife vai morrer de rir com Pescocinho da Paraíba
Humorista se apresenta pela primeira vez na capital pernambucana neste sábado (15), às 21h, na Churrascaria Boi & Brasa, em Boa Viagem
Antes de seguir carreira artística de humorista, Adriano trabalhava de segunda a sexta, oito horas por dia, em troca de um salário razoável, em 2009. Junto com a esposa, que trabalhava no mesmo local, conseguiam pagar as contas.
Para se divertir, Adriano ia ao bar, contava piadas entre os amigos. Foi ali, numa dessas casualidades que encontrou Tom Cavalcanti, que viajava o Brasil em busca de novos comediantes para o 7º Festival de Piadas do Show do Tom.
Se inscreveu, apostou e conquistou o terceiro lugar dos 64 humoristas não-profissionais. Mudou de rumo, assumiu o apelido dado por Tom, Pescocinho da Paraíba, e hoje se apresenta no mínimo seis vezes por mês, entre Natal e João Pessoa e diversas outras cidades do País.
Afora o resultado no festival, não havia nenhum outro incentivo para seguir com o humor - amigos tinham medo do mercado, a mulher o mandou escolher entre ela e o novo ramo. Optou pelo segundo. “Desde então, fui crescendo, pouquinho a pouquinho, sem pisar em ninguém”, narra.
Mesmo morando vizinho a Pernambuco, Pescocinho esperou a oportunidade certa para vir ao Estado. “Mesmo com o concurso, se você se apresenta, muita gente quer diminuir seu cachê. Quando você conhece alguém do ramo é mais fácil encontrar espaço que pague um preço justo”, ensina.
É assim que chega ao Recife o show “Pescocin atolado até o pescoço”, que promete misturar vivências nordestinas, ao estilo Zé Lezin (seu conterrâneo), à história da primeira viagem de avião feita pelo humorista. “Todo mundo que ouve se identifica. Quem vai, gosta bastante”, garante.
Serviço

