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TRIBUNAL

Taylor Swift é intimada como testemunha no processo entre Blake Lively e Justin Baldoni

Atores trabalharam juntos no filme 'É Assim que Acaba', onde um desentendimento deu origem a um processo judicial

Blake Lively e Justin BaldoniBlake Lively e Justin Baldoni - Foto: Reprodução

A cantora Taylor Swift foi intimada a depor como testemunha na batalha judicial entre a atriz Blake Lively e o diretor e ator Justin Baldoni, um mais um capítulo do caso que se estende desde janeiro deste ano. Baldoni processou Blake e o marido dela, o também ator Ryan Reynolds, por extorsão civil, difamação e invasão de privacidade, e pede uma indenização de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões).

Na denúncia, Baldoni também acusa o casal por “sequestrar” o filme “É Assim Que Acaba”, lançado em 2024, adaptação do bestseller homônimo de Colleen Hoover. O longa que foi protagonizado por Justin, que também assina a direção, e Blake, que ainda fez parte da produção. Taylor Swift é uma amiga de longa data da atriz.

Um porta-voz da cantora enviou uma nota para veículos de imprensa que acompanham o caso — como TMZ, People e CNN — em que nega que Taylor Swift tenha ligação com o filme, além de ter permitido o uso de sua música "My Tears Ricochet", de seu álbum "Folklore" (2021), para a trilha sonora.



O mesmo representante da cantora americana acusa os representantes de Baldoni de quererem criar burburinho na mídia com a intimação e trazer à tona Swift, algo que eles vêm fazendo há meses devido ao relacionamento próximo da artista com Blake, destaca o El País.

“Taylor Swift nunca pisou no set deste filme, ela não esteve envolvida em nenhuma decisão de elenco ou criativa, ela não fez a trilha sonora do filme, ela nunca viu uma edição ou fez qualquer anotação sobre o filme, ela nem sequer viu ‘É Assim Que Acaba’ até semanas após seu lançamento público, e estava viajando pelo mundo durante 2023 e 2024”, disse o porta-voz, referindo-se à sua turnê The Eras, que se tornou a turnê de maior bilheteria da história, com 149 shows, 10 milhões de participantes e US$ 2 bilhões em receita, que ocorreu de março de 2023 a dezembro de 2024, destaca o El País.

“Considerando que o envolvimento dela foi o licenciamento de uma música para o filme, algo que outros 19 artistas também fizeram, esta intimação foi criada para usar o nome de Taylor Swift e, assim, atrair o interesse público por meio de iscas de cliques de tabloides, em vez de focar nos fatos do caso”, diz outro trecho do comunicado.

A cantora já tinha sido mencionada pelo diretor no começo da batalha judicial, destaca o El País. Baldoni explicou em um processo que, durante uma reunião na casa de Blake em Nova York para discutir uma cena que precisava ser reescrita. O marido da atriz apareceu, mas outra celebridade, mais tarde revelada como Swift, também estava presente, defendendo a versão reescrita da cena feita pela atriz.

Segundo Baldoni, depois desse momento, recebeu uma mensagem de texto de Blake na qual ela dizia ser Khaleesi e que, assim como ela, tinha “alguns dragões”, em referência à ficção Game of Thrones. “Para o bem ou para o mal, mas principalmente para o bem. Porque meus dragões também protegem aquilo por que luto. Então, todos nós vencemos com esses meus monstrinhos. Você também, prometo”, diz a mensagem, que é acompanhada de um emoji sorridente.

No final de dezembro, Blake processou o diretor por assédio sexual e o acusou de orquestrar uma campanha multimilionária de difamação pública, para prejudicar sua reputação na mídia enquanto eles promoviam “É Assim Que Acaba". A atriz alegou que ele tentou destruir sua reputação, assim como sua autoestima e confiança, através de inúmeros ataques no set de filmagem durante as gravações do filme.

Baldoni processou, dez dias depois, Lively e o jornal de Nova York, exigindo US$ 250 milhões por fornecer um relato "descontextualizado e manipulador" dos eventos. Neste caso, ele a acusava de criar uma campanha para derrubá-lo com "falsas alegações de abuso para assumir unilateralmente o controle da produção".

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