Videocast "Novelão" relembra "Por Amor", de Manoel Carlos; saiba como assistir
Atores Cecilia Dassi, Gabriela Duarte e Marcelo Serrado são os convidados da jornalista Anna Luiza Santiago

No oitavo episódio do videocast “Novelão”, disponível no canal no YouTube e nas redes sociais do Globo a partir desta quinta (8) às 10h, o elenco da novela "Por amor" relembrou bastidores da produção.
Entre os atores da novela, que foi exibida pela TV Globo de 13 de outubro de 1997 a 22 de maio de 1998 em 191 capítulos, estão Cecilia Dassi, Gabriela Duarte e Marcelo Serrado.
O "Novelão" é apresentado pela titular da coluna Play, Anna Luiza Santiago.
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Escrita por Manoel Carlos, e com direção de núcleo de Paulo Ubiratan, que morreu durante a produção, e de Ricardo Waddington, a trama acompanhou Helena (Regina Duarte) e Eduarda (Gabriela Duarte), mãe e filha, que engravidam e dão à luz no mesmo dia.
O bebê de Helena nasce saudável, mas o de Eduarda morre após o parto, e ela não poderá mais engravidar. Para poupar a filha, Helena convence o médico César (Serrado) a trocar as crianças.
Gabriela conta como foi a experiência de trabalhar com a mãe:
"Sempre acreditamos na força dessa relação, sabe? Na cumplicidade, no quanto nos conhecemos, afinal, mãe e filha, né? É complicado sim. Existe toda essa questão de identidade, que eu passei a trabalhar ao longo da vida, mas também há a questão de ter esse apoio. É confortável trabalhar ao lado de alguém em quem você confia tanto"
Serrado lembra que a novela contava com cenas mais longas, algo que hoje não é mais tão comum:
"Eram cenas de três páginas, com os atores dialogando, algo que não se vê mais hoje em dia. O tempo e as pessoas estão mais acelerados, e acho que a televisão também ficou mais rápida. Mas eu achava aquilo lindo. Poder ouvir um ator dialogar com outro por duas ou três páginas era maravilhoso"
Já Cecilia, que interpretou a pequena Sandrinha, conta que não tinha dimensão do trabalho que estava fazendo:
"Minha mãe se esforçava muito para me ajudar a construir uma compreensão mínima do que se tratava. Como criança, eu não tinha essa carga emocional ou experiência de vida para conseguir entender totalmente. Mas minha mãe tentava me ajudar. Ela dizia: “Olha, imagina como seria uma situação assim.” Vejo as cenas hoje e fico impressionada com a densidade delas. Eu tinha 7, 8 anos"
