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CINEMA

"Yellow Cake", do diretor pernambucano Tiago Melo, terá estreia mundial no Festival de Roterdã

Estrelado por Rejane Faria, o longa-metragem traz no elenco a atriz Tânia Maria, de "O Agente Secreto"

Rejane Faria e Tânia Maria estão no elenco de "Yellow Cake"Rejane Faria e Tânia Maria estão no elenco de "Yellow Cake" - Foto: Gilvan Barreto/Divulgação

“Yellow Cake”, novo longa-metragem do diretor pernambucano Tiago Melo, fará sua estreia mundial no Festival de Roterdã, na Holanda, que ocorre de 29 de janeiro a 8 de fevereiro. O filme foi selecionado para a Tiger Competition, mostra competitiva do evento.

Estrelado por Rejane Faria, o longa traz no elenco a atriz Tânia Maria, que ganhou atenção internacional como Dona Sebastiana, de “O Agente Secreto”. O filme ainda reedita a parceria do diretor com o pernambucano Valmir de Côco, que protagonizou “Azougue Nazaré” (2018).

Tiago Melo retorna ao Festival de Roterdã após receber do evento - em 2018, com “Azougue Nazaré” - o prêmio Bright Future, entregue para diretores estreantes. “Yellow Cake” é o segundo longa de ficção do cineasta, que trabalhou como produtor associado em obras como “Bacurau” (2019) e “Boi Neon” (2015).
 

O novo longa é ambientado em Picuí, situada em uma região conhecida por ter “terras raras”, no interior da Paraíba. A narrativa explora um universo fantástico a partir do impacto da presença da mineração no imaginário da cidade, dando origem a histórias sobre mutações e contaminações por esses elementos.

Na trama, um grupo de cientistas tenta erradicar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A física nuclear Rúbia Ribeiro (Rejane Faria) integra o experimento secreto intitulado Yellow Cake, que utiliza o urânio extraído da região para tentar esterilizar os mosquitos e assim conter a disseminação da doença. 

“Yellow Cake” é uma produção da Lucinda Filmes, Urânio Filmes e Jaraguá Produções, com coprodução da Cinemascópio e Olhar Filmes. A distribuição nos cinemas brasileiros fica por conta da Olhar Filmes. O filme foi realizado com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, do Funcultura, Sic Recife e Lei Paulo Gustavo, com apoio do Projeto Paradiso para o lançamento no festival.

*Com informações da assessoria de imprensa. 

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