Associação Comercial de Pernambuco em diálogo com Governo do Estado
Encontro virtual foi realizado para Associação colaborar com melhores medidas e apoio aos empresários
A Associação Comercial de Pernambuco solicitou ao governo do Estado ações para que o setor produtivo possa ter saúde financeira garantida durante o período de quarentena, por conta dos altos números da Covid-19. Entre os pedidos, estão a possibilidade de funcionamento de todas as atividades, sem atendimento ao público, liberação de linhas de créditos, adiamento dos pagamentos de tributos estadual (ICMS e parcela do IPVA).
O encontro para debater as medidas aconteceu de forma remota na última terça-feira. Participaram do encontro, a Secretária Executiva de Atração de Investimentos e Estudos Econômicos, Ana Paula Vilaça; o Secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes; o presidente da ACP, Luiz Alberto; e o presidente interino e vice-presidente da Associação, Thiago Carneiro, entre outros.
A reunião foi realizada mediante pedido da ACP protocolado no Palácio do Governo no último dia 03 de março, sendo a primeira entidade empresarial a ter esse tipo de movimentação.
A Associação, solicitou ainda ao Governo de Pernambuco um fortalecimento na aliança com o Governo Federal, e mais ações do Comitê Especial Interestadual de Combate ao Coronavírus.
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Segundo o presidente interino da Associação Comercial, Tiago Carneiro, a reunião teve como objetivo principal deixar uma ponte entre a entidade empresarial e o Governo estadual. “Nós, da ACP, reconhecemos a gravidade da situação da saúde e os esforços que vêm sendo promovidos pelo Executivo do Estado. Queremos assegurar a participação meramente colaborativa e que a ACP possa funcionar como um canal de comunicação do Governo com os empresários e a classe trabalhadora”, contou.
No encontro virtual, a Associação questionou o motivo de algumas atividades que não são essenciais terem sido contempladas para o funcionar normalmente durante a quarentena de 11 dias. Segundo a ACP, o governo do Estado afirmou que os dados de monitoramento indicam que algumas atividades, apesar de não essenciais, não geram aglomerações.

