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Investimentos

Axia Energia investirá R$ 970 milhões na Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Pernambuco, até 2028

A contratação dos recursos foi feita este ano e o projeto encontra-se na fase de desenvolvimento

Axia Energia investirá R$ 970 milhões na Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Pernambuco, até 2028Axia Energia investirá R$ 970 milhões na Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Pernambuco, até 2028 - Foto: Divulgação/Axia Energia

A Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, localizada em Pernambuco e operada pela Axia Energia, antiga Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), receberá, a partir de 2026, R$ 970 milhões para a modernização do equipamento. A contratação dos recursos foi feita este ano e o projeto encontra-se na fase de desenvolvimento. A previsão é de que o montante seja aplicado até 2028. 

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (12), na sede da Axia no Recife, o vice-presidente executivo de Operações e Segurança da Axia Energia e presidente da Axia Energia Nordeste, Antônio Varejão, explicou em quais áreas o valor será empregado. “Nós vamos trocar os sistemas de controle e de regulação e velocidade, e modernizar eles. Também vamos trocar parte dos geradores e, eventualmente, os transformadores.” 

Na usina, estão instaladas seis unidades com potência unitária de 246.600 kW, totalizando uma potência de 1.479.600 kW. A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com nove transformadores de 185 MVA que elevam a tensão de 16 kW para 500 kV. 

Investimentos 
De 2022, após a privatização da companhia, até 2025, foram investidos R$ 900 milhões nas subestações Suape III e Bongi localizadas, respectivamente, em Ipojuca e no Recife. No Nordeste, o montante investido em reforços e melhorias no sistema de transmissão foi de R$ 4,8 bilhões. 

“Esse conjunto de investimento está sendo feito dentro de uma diretriz de disciplina de capital, dentro de uma governança rígida, trazendo retorno para o acionista, e buscando segurança de pessoas, sistema e meio ambiente. E, ao mesmo tempo, eficiência na gestão dos seus ativos, tanto de transmissão, quanto de geração, para que o consumidor que esteja lá e que recebe energia das nossas hidrelétricas, dos nossos parques eólicos e através das nossas linhas e subestação tenha cada vez mais disponibilidade e qualidade”, disse Antônio. 

Mudança 
Em outubro deste ano, a Eletrobras, dona da Chesf, anunciou a mudança do nome para Axia Energia. A modificação ocorreu após três anos da privatização da empresa que é responsável por 17% da capacidade de geração nacional e 37% do total de linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, possui 81 usinas, sendo 47 hídricas, 33 eólicas e uma solar. 

Com o rebranding da marca, a empresa entrou em um novo momento, de acordo com Antônio Varejão. Desde a privatização, a Axia vem realizando mudanças para aumentar a capacidade de investimento. 

“Dos últimos leilões de transmissão, de 2022 até 2025, nós participamos de todos, ganhamos 24% dos lotes, 9 lotes, e um desses lotes já está construído. Recentemente, no último leilão, nós ganhamos um lote no Rio Grande do Norte e no ano passado ganhamos lotes que eram concentrados principalmente no Nordeste, inclusive no estado de Pernambuco.” 

A companhia também realiza um trabalho voltado para a venda de energia. “Temos uma área de comercialização que abrange todo o país, buscando sempre soluções de energia e oportunidades para que consigamos atender com segurança para pessoas, sistema e meio ambiente”, afirmou o vice-presidente. 

Para 2026, a prioridade é aumentar o número de consumidores atendidos diretamente pela Axia e continuar os investimentos. “São investimentos em reforços e melhoria e em novos leilões. Devemos participar de leilões de capacidade, de baterias e de transmissão”, reiterou Varejão.

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