CIA suprimirá 1.200 empregos, segundo o Washington Post
Segundo o Washington Post, os cortes também afetarão a NSA, outra agência de inteligência
A principal agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA, cortará 1.200 postos de trabalho, informou o Washington Post nesta sexta-feira (2), dia em que a Casa Branca apresentou um projeto de orçamento austero.
O governo do presidente Donald Trump comunicou aos congressistas que o corte de empregos na CIA será realizado ao longo de vários anos, sem demissões, escreve o jornal americano.
Leia também
• Casa Branca anuncia desfile militar em 14 de junho, dia do aniversário de Trump
• Primeiro-ministro canadense anuncia reunião com Trump na terça-feira em Washington
• Trump ordena retirada de financiamento público da NPR e da PBS
Uma porta-voz da agência de inteligência não confirmou as cifras, mas disse que seu diretor, John Ratcliffe, "avança rapidamente para garantir que o pessoal da CIA cumpra com as prioridades de segurança nacional, determinações pela administração".
Essas mudanças deveriam "situar a CIA em uma melhor posição para realizar suas missões".
No início deste ano, a CIA se tornou a primeira das agências de inteligência americana a propor cortes, em resposta ao desejo de Trump de suprimir milhares de funcionários para reduzir o papel do governo federal.
Não se sabe quantos funcionários têm a CIA e qual é o seu orçamento.
Uma informação divulgada em 2013 por Edward Snowden, um ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional Americana (NSA) que fez vazamentos, revelou um total de aproximadamente 21 mil funcionários.
Segundo o Washington Post, os cortes também afetarão a NSA, outra agência de inteligência especializada em escutas e ciberespionagem.
A Casa Branca revelou nesta sexta-feira o primeiro esboço do orçamento para o segundo mandato de Trump, um plano que reduz os programas contrários às suas ideias conservadoras. Apenas serão salvos os gastos militares e de segurança doméstica.

