Cidade de Nantes e Recife discutem inovação e desenvolvimento
Encontro entre representantes das duas cidades aconteceu essa terça, na PCR
Com o objetivo de fomentar a proximidade entre a Ilha de Nantes, na França, e o Recife, no âmbito da indústria criativa e da inovação e discutir uma abordagem sobre o desenvolvimento das cidades, o diretor-geral da Samoa, empresa pública da Prefeitura de Nantes, Jean Luc Charles, esteve na capital pernambucana e participou de reunião, nessa terça-feira (24), com o chefe de Gabinete de Representação em Brasília e Relações Internacionais, Giovani Oliveira.
A visita do diretor aconteceu no edifício-sede da Prefeitura do Recife. Nantes é uma cidade francesa com mais de 600 mil habitantes, e tem uma ilha semelhante ao Bairro do Recife, a Ilha de Nantes, fazendo da ilha uma cidade portuária, assim como Recife. A cidade da França é uma cidade-irmã de Recife, desde 2001.
Na visita do diretor, que estava acompanhado de Guillaume Ernst, adido de Cooperação e Ação Cultural do Consulado Francês, o diretor, afirmou que o trabalho de cooperação entre Recife e Nantes acontece há bastante tempo, particularmente na cultura, e a reunião serviu para pontuar os principais temas de relação entre as duas cidades. “O primeiro tema abordado na reunião poderia ser o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas relacionadas à preservação do patrimônio; a natureza da cidade e a reconquista do Rio em Nantes. Foi destacado também o tema da transição energética com a utilização de mobilidade com energia baixa e o ultimo tema seria relativo à cidade inclusiva, dando uma importância particular às populações mais frágeis”.
Para o chefe de Gabinete de Representação em Brasília e Relações Internacionais, Giovani Oliveira, a parceria com Nantes é importante para a troca de experiências e o melhor desenvolvimento da cidade. “A inclusão do meio ambiente, que foi discutido na reunião é importante para a convivência da população, e o patrimônio histórico da mesma forma. A Secretaria da Mulher também teve uma participação importante para a inclusão de gêneros”, destacou. “Em um contexto geral, a economia criativa é fundamental para abordarmos, levando em consideração a questão de serviço, tecnologia, cultura, e toda uma vida recifense, que a partir dos modelos traçados entre as cidades, o resultado pode ter um desaguar positivo para as duas cidades”, disse Oliveira.
Foi discutida também na reunião, a possibilidade de intercâmbios, com a intenção de estimular a frequência de ida e vinda, podendo trazer bons resultados para a capital Pernambucana.