Criptomoedas: bitcoin sobe, caminha para marca de US$ 100 mil e mercado aposta em novo pico
Por volta das 15h40 (horário de Brasília), o bitcoin apresentava alta de 0,96%, cotado a US$ 97.618,99
O bitcoin segue em alta nesta sexta-feira, 2, impulsionado pela melhora nos mercados de risco e pela aceleração do fluxo de recursos para os fundos negociados em bolsa (ETFs) da criptomoeda.
Por volta das 15h40 (horário de Brasília), o bitcoin apresentava alta de 0,96%, cotado a US$ 97.618,99, enquanto o Ethereum avançava 0,03%, sendo negociado a US$ 1.851,46, conforme dados da Binance.
Analistas afirmam que o bitcoin está se aproximando de um ponto crítico nos US$ 100 mil, onde há grande concentração de posições vendidas. Se esse nível for superado, a criptomoeda poderia experimentar uma valorização significativa, como aconteceu quando o bitcoin saltou de US$ 76 mil para US$ 108 mil, em dezembro. "Se houver rompimento acima desse patamar, o caminho pode se abrir para uma nova alta rumo aos US$ 110 mil. No entanto, um recuo técnico não seria inesperado", disse Christopher Lewis, da FXEmpire.
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Outro fator importante são os ETFs de bitcoin nos EUA, que atraíram grandes volumes de investimentos. Segundo a Farside Investors, mais de US$ 4 bilhões entraram nos ETFs nos últimos 15 dias. A BlackRock lidera o movimento, com US$ 58 bilhões sob gestão em bitcoin.
Empresas como Metaplanet e Strategy também estão ampliando suas apostas. A Metaplanet emitiu 3,6 bilhões de ienes em títulos de dívida para adquirir mais bitcoin, enquanto a Strategy planeja levantar US$ 21 bilhões para financiar a compra da criptomoeda.
Analistas da Bernstein destacam que está "difícil ser pessimista com o bitcoin" neste momento. Geoff Kendrick, chefe de pesquisa digital do Standard Chartered, acredita que a moeda digital pode ultrapassar os US$ 120 mil ainda neste trimestre.
Porém, no Reino Unido, o governo anunciou novas restrições ao uso de cartões de crédito e empréstimos para a compra de criptomoedas, visando aumentar a proteção ao consumidor.

