Qua, 24 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
Economia

Cuidado na hora de baixar aplicativos

A principal dica para quem tem um dispositivo Android é não baixar apps fora da Google Play

Cuidado na horaCuidado na hora - Foto: Divulgação

 

Se você é usuário de dispositivos Android e receber um link para baixar algum aplicativo fora da Google Play, pense duas vezes. A operação pode ser arriscada e comprometer a sua privacidade. É que um malware, ou programa malicioso, conhecido como Gooligan está se espalhando pelos smartphones com o sistema da Google e roubando dados dos usuários. Mais de um milhão de dispositivos já foram infectados no mundo.
A principal causa de propagação do malware é a facilidade de se instalar, aproveitando-se da “ingenuidade” de usuários desavisados. “Muitas vezes, o link pa­ra download vem por redes sociais, pelo WhatsApp, en­tão a pessoa confia em quem está enviando. Ela pensa que é o link para instalar um aplicativo, quando, na verdade, é um vírus”, explica o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni. O Gooligan é um código malicioso que é inserido entre milhares de arquivos que não são maliciosos - o chamado APK do programa a ser instalado. Com o código escuso, o programa passa, também, a ser um malware.
Quando o usuário executa o aplicativo infectado pela primeira vez, o vírus checa qual é a versão do Android e, se notar que ela é vulnerável, baixa um código malicioso de um servidor hospedado na China que dá acesso total ao aparelho. “Assim, o hacker pode instalar outros apliciativos, postar comentários no Google Play, ou mesmo roubar dados do usuário, co­mo senhas e informações pessoais”, cita Simoni.

É aí que reside a grande ameaça do Gooligan. “Hoje, nossas vidas estão armazenadas no celular. Quando um hacker tem acesso aos nossos da­dos, é um grande perigo”, com­pleta o especialista.
Para evitar essa dor de cabeça, a principal medida preventiva é não baixar aplicativos fora da Google Play. A loja oficial de aplicativos da Google tem mecanismos que validam a autenticidade e confiabilidade dos programas inseridos em seu acervo. “É muito difícil, para um usuário comum, distinguir o que é uma ameaça do que não é.

Se você receber um link para download, é bom desconfiar. Além disso, é recomendado ter um bom antivírus instalado no celular, com boa capacidade de detecção”, orienta Emilio Simoni. Já em caso de infecção, a saída é mesmo fazer a restauração do telefone aos padrões de fábrica e alterar as senhas de todos os serviços que tinham acesso liberado no aparelho.

 

Veja também

Newsletter