Dasa: possível fusão com Amil em hospitais estaria em linha com ações operacionais e estratégicas
As duas empresas estariam negociando a combinação de suas redes de hospitais
Em meio a um cenário de reestruturação das empresas de saúde no Brasil, Amil e Dasa estão negociando a possível junção de hospitais dos dois grupos, segundo reportagem do Valor Econômico desta sexta-feira.
Em fato relevante divugado hoje, a Dasa, da família Bueno, afirmou que uma possível transação com a Amil estaria em linha com as iniciativas operacionais e estratégicas da empresa anunciadas quanfo foi informado o aporte de R$ 1,5 bilhão da família controladora.
No entanto, a companhia destaca que quanto a essa possível operação, assim como outras iniciativas, também em avaliação, não há garantias de efetivamente serão realizadas.
Segundo a Dasa, qualquer transação cuja implementação resulte na redução da dívida líquida em, pelo menos, R$ 2,5 bilhões, altera o critério de fixação de preço de ações a serem emitidas no aumento de capital, para evitar assimetria de informações.
Leia também
• Governo define alocação de recursos de 2ª emissão de título sustentável
• Magda Chambriard é a nova presidente da Petrobras
• Seguros de pessoas arrecadam R$ 17,1 bi no 1º tri, mostra FenaPrevi
Cada companhia conta com cerca de 12 hospitais, com unidades distribuídas em diferentes regiões do país, com marcas reconhecidas. Entre elas, estão, por exemplo, Nove de Julho, Santa Paula e Leforte, que pertencem à Dasa, enquanto Samaritano e Pró-Cardíaco, à Amil.
A possibilidade de uma combinação dos hospitais de Amil e Dasa acontece num momento em que outros negócios vêm sendo firmados no setor. No começo do mês, a Rede D’Or e Bradesco Seguros juntaram forças para criar uma empresa de hospitais que abre as portas já no segundo semestre, com três unidades da bandeira São Luiz. Juntos demandaram investimentos de R$ 1,1 bilhão.

