Embratel vai revitalizar o PE Conectado
Operadora venceu licitação da ATI em parceria com a Claro e a Smart Networks com um lance de R$ 472 milhões
A Embratel será a responsável pela revitalização da rede de internet e telefonia do Governo de Pernambuco - a chamada PE Conectado, que atende órgãos estaduais como secretarias, escolas, hospitais e delegacias. A empresa venceu a licitação do serviço, inicialmente avaliado em R$ 1,2 bilhão, em parceria com a Claro e a operadora pernambucana Smart Networks com um lance de R$ 472 milhões e só aguarda a homologação do Estado para dar início aos trabalhos. O consórcio já adiantou, por sua vez, que a obra deve gerar 380 empregos nos próximos meses.
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Diretora Executiva para Governo da Embratel, Maria Teresa Lima lembrou que a licitação, lançada em setembro pela Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), visa construir uma rede de fibra óptica que entregue internet de alta velocidade para os prédios governamentais de todo o Estado. “Com a vitória, a Embratel será responsável por interligar todos os endereços da administração pública por meio de sua rede e serviços, além de oferecer cobertura wi-fi em prédios e locais públicos indicados pelo Governo”, contou Maria Teresa. Serão mais de 3,6 mil circuitos de conexão e 15 mil pontos wi-fi.
Para garantir a qualidade da conexão, o consórcio vai ter que construir, além da rede de fibra óptica que vai ligar o Litoral ao Sertão, pontos de roteamento de tráfego em 12 microrregiões do Estado. “O projeto prevê internet com velocidade de 10 mega/segundo. Por isso, vamos implantar estruturas de comunicação de dados de alta capacidade em cidades como Araripina, Petrolina, Salgueiro, Arcoverde, Caruaru e Fernando de Noronha”, explicou o sócio-diretor da Smart Networks, Ricardo Leite, que vai tocar a obra junto com a Embratel.
E todo esse serviço será realizado por técnicos locais. Por isso, a Embratel deve contratar 300 pessoas e a Smart mais 80 para tocar a obra, assim que o consórcio for homologado pela ATI. “Vamos gerar empregos, uma vez que a implantação e a operação dos serviços serão feitas com profissionais, parceiros e fornecedores locais”, garantiu Maria Teresa, que terá um ano para concluir a rede depois da ordem de serviço do Estado.
Depois disso, as empresas poderão usar essa rede de alta velocidade construída para o Estado para melhorar a qualidade da internet oferecida à população. Na Embratel, o plano é usar essa estrutura para melhorar a banda larga da Claro e levar a televisão por assinatura da Net para mais localidades do Estado. Já a Smart deve conceder o uso da sua rede para provedores locais de internet.

