Gigantes de TI contra um “destemperado”
As empresas alegam, entre outros pontos, que serão impedidas de competir no mercado global, já que ficarão limitadas na contratação de alguns dos melhores talentos do mundo.
As críticas e mobilizações mundo afora, em todos os setores, em torno da medida de Donald Trump que impede a entrada de imigrantes de sete países com maioria muçulmana em território norte-americano, ganhou reforço no munto da TI. Nada menos que cem empresas do setor, incluindo Facebook, Google, Apple, Microsoft, Netflix, Twitter, Uber e Airbnb, assinaram uma ação judicial na tentativa de barrar a medida. Todas contam com muitos imigrantes ou descendentes de imigrantes em seu corpo de funcionários, alguns deles em cargos de presidência.
As gigantes alegam, entre outros pontos, que serão impedidas de competir no mercado global, já que ficarão limitadas na contratação de alguns dos melhores talentos do mundo. Racismo e xenofobia são outros pontos citados na ação, assinada no último domingo.
Ainda segundo as empresas participantes do protesto, “os Estados Unidos são uma nação de imigrantes”. Todas concordam, ainda, que o governo americano precisa manter o país seguro, mas deve fazer isso focando em pessoas que realmente representam uma ameaça.
As empresas alegam, entre outros pontos, que serão impedidas de competir no mercado global, já que ficarão limitadas na contratação de alguns dos melhores talentos do mundo.
ZERO RATING > Ainda sobre os “destemperos” de Donald Trump, Ajit Pai, novo presidente da Federal Communications Commission, a agência reguladora de telecomunicações dos Estados Unidos, cancelou investigações em curso sobre a oferta de planos de acesso à internet sem consumo de franquia, ou ‘zero rating’. Ele é assumidamente adversário das regras de neutralidade de rede implantadas durante a gestão de Barak Obama.

