Maps ou Waze? Equipe dos dois apps serão integradas, diz Google
Aplicativos farão parte do serviço Google Geo, que inclui ainda Earth e Street View. Alphabet comprou rival do Maps em 2013
O Google planeja fundir as equipes que trabalham no serviço de mapeamento Waze e no Goggle Maps a partir desta sexta-feira, dia 9, numa tentativa de consolidar processos. A fusão ocorre no momento em que a gigante dos mecanismos de busca sente a pressão para cortar custos e consolidar as operações.
A empresa de propriedade da Alphabet integrará a equipe de 500 funcionários do Waze ao Google Geo, seu portfólio de produtos de mapeamento que inclui Google Maps, Google Earth e Street View, informou um porta-voz do Google.
O Google adquiriu o Waze em 2013 por US$ 1,1 bilhão. A aquisição atraiu o escrutínio de órgãos reguladores, incluindo o Federal Trade Commission, que finalmente decidiu não contestar o acordo.
Google disse que planeja manter o Waze como um serviço autônomo, que conta com cerca de 151 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo e é conhecido por manter dados de tráfego detalhados, como localização dos radares de velocidades. A gigante de busca informou ainda que não planeja realizar demissões como parte da reorganização.
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O Waze continuou operando independentemente do Google Maps mesmo após a aquisição, embora o Google tenha integrado alguns recursos populares do aplicativo em seu produto carro-chefe.
-Ao trazer a equipe do Waze para o portfólio de produtos de mapeamento do mundo real da Geo, as equipes se beneficiarão de uma maior colaboração técnica - disse o porta-voz.
Em uma carta datada de 12 de julho, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, disse que a empresa simplificaria os processos e consolidaria os investimentos onde eles se sobrepunham. Em setembro, Pichai disse que queria que o Google se tornasse 20% mais produtivo.
No ano passado, Noam Bardin, o CEO que conduziu a venda do Waze para o Google, deixou a empresa para fundar o Post, um concorrente do Twitter.
Mais tarde, Bardin escreveu uma mensagem no blog que descrevia os desafios que enfrentou após ingressar no Google, incluindo navegar pelas práticas de contratação da empresa e burocracia interna.
"Todo o nosso crescimento no Waze após a aquisição veio do trabalho que fizemos, não do suporte da empresa-mãe", escreveu Bardin na postagem do blog. "Olhando para trás, provavelmente poderia ter crescido mais rápido e com muito mais eficiência se tivéssemos permanecido independentes."

