Sáb, 20 de Dezembro

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Microsoft quer que agentes de IA sejam "colegas de trabalho" de humanos

Empresa anunciou novas funções para o Copilot. Assistente de inteligência artificial poderá ser treinado para automatizar tarefas dentro das empresas

Microsoft quer que agentes de IA sejam "colegas de trabalho" de humanosMicrosoft quer que agentes de IA sejam "colegas de trabalho" de humanos - Foto: Reprodução/X

Dias após o Google e a OpenAI apresentarem atualizações para seus sistemas de inteligência artificial, o Gemini e o GPT, a Microsoft anunciou nesta terça-feira que empresas poderão criar “agentes” personalizados de IA, com o Copitot, que vão realizar tarefas de forma automatizada no ambiente de trabalho. O anúncio foi feito no Build 2024, principal conferência da empresa.

Ao invés de operar como um assistente de inteligência artificial que realiza tarefas somente quando ativado, o Copilot vai ser capaz de executar ações de forma autônoma para áreas de trabalho específicas como marketing, vendas, finanças e TI.
 

A criação dos agentes poderá ser feita pelas empresas a partir do Copilot Studio, ambiente de desenvolvimento para criação dos agentes. De acordo com a empresa, será possível monitorar as interações da IA e treiná-la de acordo com os resultados das tarefas.

Os agentes poderão ser treinados, por exemplo, para verificar o estoque de empresas, acionar processos de pagamento ou. dar suporte para equipes de tecnologia. “Com essas capacidades, os copilotos estão evoluindo para que eles não só trabalha com você, mas trabalhem para você”, resume a companhia.

O Copilot foi lançado pela Microsoft há nove meses e já tem 135 aplicações diferentes no portfólio da companhia. O assistente de IA, que realiza funções em aplicativos como o Word, o Excel e o Teams, é alimentado pelos modelos da OpenAI (os mesmos “cérebros” por trás do ChatGPT).

Na segunda-feira, a Microsoft anunciou ainda a criação de computadores projetados para automatização de tarefas com IA, chamados de Copilot+ PC. O sistema será incluído na linha de laptops Surface, da Microsoft, e também nos produtos de outras marcas que rodam o Windows, como Dell, HP e Lenovo.

O Copilot também vai passar a ser alimentado pelo modelo mais recente da OpenAI, o GPT-4o, que é capaz de processar imagem, som e texto de forma simultânea, informou a companhia.

O anúncio faz parte do movimento da empresa, de concorrentes, como o Google, de embutir suas aplicações de IA em ferramentas de trabalho.

Na empreitada por implementar a IA generativa em tudo - dos sistemas operacionais de celulares aos aplicativos de videochamadas - a Microsoft tem como principal competidor o Google. Na semana passada, a big tech também expandiu as aplicações do Gemini, seu assistente que concorre com o Copilot, nos aplicativos de e-mail, documentos e videochamadas.

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